O dólar continuou seu rali de alta frente as principais moedas globais nesta quinta-feira (14) e ganhou fôlego no fim da tarde após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, diminuir a expectativa de cortes de juros.
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O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou em alta de 0,40%, a 106,673 pontos. Perto do fechamento de Nova York, o dólar se valorizava a 156,26 ienes. O euro era cotado em baixa, a US$ 1,0522, enquanto a libra recuava a US$ 1,2654.
O presidente do Fed reiterou hoje que “a economia não está enviando quaisquer sinais de que precisamos ter pressa em baixar os juros”, explicando que a força recente da atividade econômica permite ao BC americano adotar uma abordagem cautelosa na tomada de decisões.
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As falas fizeram com que o mercado reduzisse as chances de um corte de 25 pontos-base na reunião do Fed de dezembro, que passaram de 72,2% para 62,4%, segundo a ferramenta do CME Group.
Depois de se fortalecer em quase 3% desde o dia da eleição dos EUA, o dólar foi recentemente negociado em no maior nível em cerca de dois anos, segundo o WSJ Dollar Index. Os investidores estão apostando que o governo de Donald Trump, com suas prometidas tarifas e cortes de impostos, será inflacionário, o que normalmente impulsiona a moeda americana.
Na Argentina, a cotação do dólar paralelo, conhecido localmente como “blue”, era negociado a 1.140,00 pesos argentinos no fim da tarde, inalterado ante a última sessão, de acordo com levantamento do Perfil. Já o risco país da Argentina chegou a seu nível mais baixo em cinco anos, refletindo maior confiança dos investidores na economia local, em uma semana na qual o governo contou com o dado de avanço da inflação de 2,7% em outubro, a mais baixa em quase três anos.
*Com informações da Dow Jones Newswire