Uma tentativa de golpe envolvendo um crachá falso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou a ganhar força em aplicativos de mensagem na última sexta-feira (15), feriado da Proclamação da República.
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A fraude, que já havia circulado anteriormente em abril e novamente em junho deste ano, utiliza imagens de um suposto crachá para tentar enganar aposentados, pensionistas e outros beneficiários do instituto.
Desta vez, uma mensagem alerta sobre visitas para a realização de “prova de vida presencial”. Um áudio que acompanha o vídeo sugere que golpistas estariam utilizando o crachá falsificado para obter acesso às residências das vítimas. Apesar do alerta, o INSS informou que não há registro oficial de abordagens desse tipo relacionadas à prova de vida.
Como funciona o golpe?
Segundo o órgão, no conteúdo compartilhado, os golpistas alegam estar realizando uma suposta visita presencial, utilizando um crachá e, por vezes, roupas que imitam uniformes do INSS. A intenção, segundo o áudio, seria entrar nas casas dos beneficiários para roubar informações ou realizar furtos.
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O INSS reforça que a instituição não realiza visitas domiciliares para prova de vida. Desde 2022, esse procedimento é feito automaticamente, com coleta de dados internos, dispensando qualquer ação presencial por parte dos beneficiários. Alternativamente, quem preferir pode realizar o procedimento pelo site ou aplicativo Meu INSS.
Orientações para evitar golpes
O instituto também alerta sobre práticas de segurança que devem ser cumpridas por seus beneficiários:
- Nunca forneça informações pessoais ou financeiras a terceiros que entrem em contato por telefone ou mensagens.
- Não entregue documentos, fotos, logins ou senhas a pessoas desconhecidas.
- Desconfie de contatos inesperados que alegam ser representantes do INSS.
- Em caso de suspeita, sempre confirme as informações por meio dos canais oficiais, como a Central 135.
Caso alguém tente realizar abordagens presenciais com crachá ou alegação do INSS para realizar uma prova de vida, a recomendação é não permitir a entrada e comunicar imediatamente às autoridades policiais.
Colaborou: Gabrielly Bento.