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- Por volta de 11h desta terça-feira (3), o site do Tesouro Direto só permitia que investidores negociassem ativos do Tesouro Selic
- Geralmente, há interrupção de negociações quando a volatilidade das taxas de juros está muito alta
- Os juros futuros disparam na sessão depois de a alta do PIB mostrar que a economia ainda está aquecida, reforçando apostas em maiores altas na Selic
Por volta de 11h desta terça-feira (3), o site do Tesouro Direto só permitia que investidores negociassem ativos do Tesouro Selic. A interrupção das negociações dos outros títulos públicos, como os prefixados e o IPCA+, acontece em meio à volatilidade dos juros futuros, que têm alta relevante na sessão após a divulgação da alta do Produto Interno Bruto (PIB).
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Geralmente, há interrupção de negociações quando a volatilidade das taxas de juros está muito alta. As operações foram reestabelecidas perto de 12h10.
Às 10h26, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia a 14,01%, com uma alta de 0,94% na sessão. O DI para janeiro de 2027 subia a 14,26%, uma alta de 1,24% em relação a sessão anterior. O vencimento para janeiro de 2029 subia para 14,080%, frente a 13,870% no ajuste da segunda-feira (2).
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O PIB subiu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 ante o segundo trimestre, ligeiramente acima das expectativas do mercado. Isso reforça que a economia continua acima de seu potencial, explica Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez.
“A tendência é a de que os preços aumentem em taxa acima do centro da meta estipulado pelo Banco Central (em outras palavras: que a inflação fique acima da meta). Sendo assim, o processo de convergência da inflação para em torno da meta de 3% torna-se mais desafiador e pode exigir que o Banco Central eleve a taxa SELIC para desaquecer a economia e permitir com que a inflação convirja à meta.”
