Como destaque da agenda desta quarta-feira (11), a inflação ao consumidor dos Estados Unidos (CPI) ficou em linha com as estimativas, fortalecendo as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deve cortar os juros em 0,25 pp na reunião do próximo dia 18. O dado, relativamente benigno, não foi suficiente para inverter a dinâmica de alta que os Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e o dólar têm apresentado na semana, mas trouxe novo fôlego para os índices S&P 500 e Nasdaq –que mais uma vez renovou sua máxima histórica. Na mesma esteira, as bolsas da Europa também avançaram.
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Entre as commodities, o petróleo subiu mais de 2%, em meio à sinalização de que a Rússia pode ser alvo de mais sanções para enfraquecer a capacidade do país de manter a guerra contra a Ucrânia.
Por aqui, apoiado pelo recuo dos juros futuros e do dólar, além do avanço do petróleo e da expectativa pela decisão de juros do Copom, o Ibovespa deu sequência aos ganhos das sessões anteriores, subindo 1,06% aos 129.593 pontos, com elevado giro financeiro de R$ 28,9 bilhões –a maior parte desse volume se deu durante a tarde. Já no câmbio, o dólar recuou 1,53% frente ao real, cotado a R$ 5,96.
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