Os contratos futuros de cobre fecharam em nova alta nesta quinta-feira (9), com o preço em Nova York atingindo suas máximas em dois meses. As cotações são impulsionadas pelas perspectivas de estímulos chineses à economia, e investidores também observam os impactos das potenciais tarifas do novo governo americano ao mercado a partir das próximas semanas.
Leia também
O cobre para março fechou em alta de 1,19%, a 4,3095 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,59%, a US$ 9.104,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
É provável que o cobre enfrente desafios no curto prazo devido à ameaça das tarifas dos EUA sobre produtos chineses, mas as medidas de estímulo de Pequim para impulsionar a economia deverão demanda a procura global, segundo analistas do MUFG. “O cobre está sendo negociado lateralmente com a dinâmica em jogo neste ano”, afirmam eles. O MUFG prevê que os preços cheguem a US$ 10 mil por tonelada até o final do ano. O alumínio é visto como mais protegido das pressões macroeconômicas baixistas. De acordo com os analistas, espera-se que a oferta restrita na China empurre os preços para cima, à medida que o mercado procura novas fontes fora do país.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
A ameaça de tarifas universais pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está causando estragos nos mercados de metais, aponta o TD Securities, que destaca as implicações para o cobre, indicando conflito. A arbitragem da Comex continua subindo nesta sessão, à medida que os participantes financeiros são forçados a interromper suas posições vendidas em futuros, indica. Esta configuração traz à mente a pressão comercial sobre o cobre no ano passado, que fez com que os preços subissem quase 35%, embora a ameaça de tarifas sobre o Canadá e o México seja menos relevante para o cobre do que para outros metais, avalia.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,44%, a US$ 2.544,00. A tonelada do chumbo tinha alta de 0,47% a US$ 1.939,50. A do níquel avançava 0,29%, a US$ 15.500,00. A do estanho tinha queda de 0,65%, a US$ 29.940,00. A do zinco tinha alta de 1,28%, a US$ 2.858,50.
Com informações Dow Jones Newswires.