Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira (13), em sessão marcada pela divulgação de indicadores chineses. Os dados da economia que mais consome o metal no mundo renovaram sinalizações de uma demanda robusta, enquanto o mercado aguarda com grande expectativa as medidas efetivas da administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para saber o quanto a política tarifária deverá afetar o setor.
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O cobre para março fechou em alta de 0,50%, a 4,3255 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado em alta de 0,30%, a US$ 9.101,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 15h00 (de Brasília).
As exportações da China cresceram 10,7% em dezembro ante igual mês do ano passado, o que representa uma aceleração em relação ao avanço de 6,7% verificados novembro, segundo dados publicados pelo órgão alfandegário do país nesta segunda-feira. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam alta de 7,4% nas exportações. Também no confronto anual, as importações chinesas cresceram 1% em dezembro, após queda de 3,9% em novembro. Nesse caso, o consenso dos analistas para era de recuo de 1,2%.
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As exportações da China demonstraram uma recuperação no mês passado e devem permanecer fortes nos próximos meses, à medida que os importadores dos Estados Unidos continuam a fazer seus estoques de produtos chineses antes dos aumentos tarifários que devem ser feitos por Trump, segundo a Capital Economics.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,18%, a US$ 2.573,00. A tonelada do chumbo tinha queda de 1,82% a US$ 1.945,00. A do níquel avançava 1,40%, a US$ 15.885,00. A do estanho tinha baixa de 0,05%, a US$ 29.965,00. A do zinco tinha avanço de 0,05%, a US$ 2.864,00.