O Citi avaliou que a venda das ações da Vale (VALE3) detidas pela Cosan (CSAN3) reduz o endividamento da sucroalcooleira de R$ 23 bilhões para R$ 14 bilhões, ou seja, até 40% da sua dívida líquida.
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O Citi avaliou que a venda das ações da Vale (VALE3) detidas pela Cosan (CSAN3) reduz o endividamento da sucroalcooleira de R$ 23 bilhões para R$ 14 bilhões, ou seja, até 40% da sua dívida líquida.
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A venda ocorreu em um block trade na manhã desta quinta-feira (16) que, segundo o banco, foi vendido 4,05% do capital da Vale (173 milhões de ações) e levantou R$ 9 bilhões. “A operação saiu a R$ 52,3 por ação, com desconto de 0,6% sobre o fechamento de ontem”, afirmam os analistas Gabriel Barra e Pedro Gama.
Por outro lado, o Citi destaca que a venda das ações já era esperada pelo mercado e que a Cosan já avaliava o potencial dessa transação desde o segundo semestre de 2024.
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“Vemos a venda como positiva para a tese de investimento da Cosan, uma vez que a consequente desalavancagem deve ajudar a empresa a enfrentar o cenário desafiador de juros mais altos no Brasil”, dizem os profissionais.
Somado a isso, o banco ressalta que a tendência atual de reciclagem de portfólio na Raízen (RAIZ4) e a potencial venda de participação na Compass também podem ajudar ainda mais a Cosan nesse processo de desalavancagem.
O Citi reitera recomendação de compra para as ações da Vale, com preço-alvo de R$ 19, o que representa um potencial de valorização de 121,4% frente ao fechamento de ontem.
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