O crescimento mais forte que o esperado na China em 2024 e os sinais de que a economia do país terminou o ano aquecida aumentou o apetite por risco nos mercados globais nesta sexta-feira (17). Nos Estados Unidos, os principais índices também foram impulsionados pelo salto inesperado nas construções de moradias iniciadas, além da alta acima do previsto na produção industrial. Em outros mercados, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) operaram mistos, enquanto o índice dólar (DXY) apresentou leve movimento de alta.
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Por aqui, apesar do avanço dos juros futuros e do dólar, o clima positivo no exterior apoiou a retomada da trajetória de alta do Ibovespa. Na sessão, o principal índice da bolsa brasileira subiu 0,92% aos 122.350 pontos, com giro financeiro de R$ 22,6 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,20% em relação ao real, cotado a R$ 6,07.
Para a próxima semana, a maior expectativa é com a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e como serão suas políticas econômicas, como a adoção de tarifas comerciais. Scott Bessent, futuro Secretário do Tesouro, confirmou ontem a intenção do próximo governo de aumentar as tarifas, o que afetaria emergentes como China e Brasil.
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