Citi remove ações da Caixa Seguridade (CXSE3) de carteira, mas adiciona 4 novos papéis

Assim, o portfólio, focado em superar o Ibovespa em períodos mais longos, passa a ter 15 nomes: Copel (CPLE6), Equatorial (EQTL3), Itaú (ITUB4), Petrobras e Vale (VALE3), com peso de 10% cada, e Banco do Brasil, CCR (CCR3), Cury, Klabin (KLBN11), Mercado Livre (MELI34), Prio (PRIO3), Suzano (SUZB3), Ultrapar, Telefônica/Vivo (VIVT3) e Weg (WEGE3), com 5% cada.

A decisão de remover Caixa Seguridade ocorre na esteira do fraco momento técnico da ação, já que a empresa está trabalhando em uma oferta subsequente de ações, segundo o Citi. Ainda assim, o banco diz que permanece construtivo na tese da companhia.

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Já a exclusão da Vibra (VBBR3) considera o impacto potencial da aquisição da Comerc pela empresa.

A adesão de Banco do Brasil ao portfólio foi por uma combinação de dois fatores. Primeiro, ventos favoráveis para a receita líquida de juros (NII), devido ao ciclo de taxas de juros mais agressivas no Brasil. Segundo, o valuation (valor do ativo) considerado barato, a 3,5 vezes os lucros estimados para 2025, com expectativa de rendimento de dois dígitos nos níveis atuais e sem mudança prevista na proporção de pagamento ao longo do ano.

A decisão de acrescentar Ultrapar ao portfólio ocorre porque a empresa pode ser menos impactada por um cenário macro difícil.

A inclusão da Petrobras se dá pela expectativa de dividendos ordinários atraentes no curto prazo, com o Citi vendo a estatal como uma empresa boa para navegar por um período econômico turbulento.

A adição de Cury à carteira MVP, por sua vez, considera que “players de baixa renda se beneficiaram de grandes avanços em termos de acessibilidade, graças às reformas no programa de habitação social Minha Casa Minha Vida (MCMV) e são relativamente menos afetados pelo aperto monetário, em comparação com players de média renda”.

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