

O Ibovespa futuro abriu esta quarta-feira (22) em alta de 0,12%, aos 124.245 pontos. As atenções do mercado estão em novas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em dia de agenda enxuta de indicadores.
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O Ibovespa futuro abriu esta quarta-feira (22) em alta de 0,12%, aos 124.245 pontos. As atenções do mercado estão em novas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em dia de agenda enxuta de indicadores.
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As bolsas sobem no exterior em meio à repercussão das políticas de Trump e balanços de empresas de tecnologia, como a Netflix (NFLX34), após o presidente anunciar que investirá cerca de US$ 500 bilhões em Inteligência Artificial (IA).
Apesar da cautela internacional, as bolsas europeias sobem diante da expectativa de corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, em inglês). Os futuros de Nova York também mostram fôlego positivo, o que ajuda a impulsionar o principal índice da B3 futuro.
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Na véspera, o Índice Bovespa bateu o recorde de fechamento do ano, encerrando em alta de 0,39% aos 123.338,34 pontos. Esse foi o maior nível de encerramento desde 17 de dezembro, então aos 124.698,04 pontos.
As commodities operam com sinais contrários. O minério de ferro fechou em queda de 0,44% nos mercados de Dalian, na China. Já o petróleo inverteu o sinal negativo visto no começo da manhã e passou a subir em torno de 0,30%.
Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) avançavam 0,11% no pré-mercado de Nova York, por volta das 9h15 (de Brasília). Por outro lado, os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) mostravam estabilidade no mesmo horário.
O dólar abriu em queda de 0,28% nesta quarta-feira, a R$ 6,0140, valor menor que o resgitrado no último fechamento, de R$ 6,03. O movimento acompanha a operação em baixa ante a maioria das moedas principais e emergentes ligadas a commodities em meio ao apetite por risco lá fora, o que pode beneficiar o real.
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Segundo o Broadcast, a percepção é de que as medidas iniciais do presidente dos Estados Unidos estão mais brandas do que o temido nos mercados.
Os juros futuros, por sua vez, devem enfrentar oscilações moderadas, com viés de baixa puxado pelo dólar. O avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) pode servir de contraponto. Na véspera, as taxas fecharam perto da estabilidade, com viés de alta nos vértices intermediários e longos.
Trump disse que as tarifas que pretende impor aos produtos do Canadá e do México a partir do dia 1º/2 têm o objetivo de interromper a imigração não autorizada e o fluxo de drogas ilícitas. Ele também ameaçou impor tarifas contra a China, que exporta produtos químicos usados para fazer fentanil e avalia a imposição de uma tarifa de 10% sobre os produtos importados do país também em 1º de fevereiro.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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