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Mercado financeiro hoje: tarifas de Trump, prévia da inflação e mais 2 assuntos que fazem preço nesta sexta-feira

A fraqueza do dólar no exterior é um bom prenúncio à bolsa brasileira. Veja o que esperar do pregão

Mercado financeiro hoje: tarifas de Trump, prévia da inflação e mais 2 assuntos que fazem preço nesta sexta-feira
O IPCA é o indicador de inflação no Brasil. (Foto: Adobe Stock)

A agenda econômica desta sexta-feira (24) traz o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), mais conhecido como prévia da inflação. No exterior, é esperado o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto dos Estados Unidos, além do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, com expectativas de inflação no mercado financeiro hoje.

Ainda na agenda econômica hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz reunião com ministros para debater os preços dos alimentos. O investidor também fica em compasso de espera pelas decisões sobre juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira (29).

Confira os 4 assuntos mais importantes do mercado financeiro hoje

Bolsas internacionais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue mexendo com os mercados. O yuan negociado em Xangai se valoriza fortemente após ele dizer que preferiria não punir produtos chineses com tarifas. “Eu preferiria não ter que usar as tarifas, mas é um poder enorme sobre a China”, disse à Fox News.

O dólar se mostra mais fraco em geral no exterior. Já as bolsas operam mistas, com europeias em alta após dados da região e futuros de Nova York no vermelho.

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O euro ampliou ganhos ante o dólar após o PMIs da zona do euro e da Alemanha terem vindo acima do esperado. A libra passou a subir mais após o PMI composto do Reino Unido também superar as expectativas.

O dólar cai ante o iene após o Banco do Japão (BoJ) elevar sua principal taxa de juros de 0,25% para 0,50% ao ano, como estimado. A Capital Economics considera que o BoJ deixou a porta aberta para apertos adicionais. Os mercados também estão à espera de manutenção dos juros pelo Fed na próxima quarta-feira.

IPCA-15

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, deve desacelerar 0,01% em janeiro, após alta de 0,34% em dezembro. A inflação em 12 meses também pode cair. Por outro lado, o mercado prevê aceleração da média dos núcleos, o que pode limitar o movimento.

O dado não deve alterar a perspectiva para o Copom na próxima semana. Uma ampla maioria no mercado aposta em mais uma alta de 100 pontos-base da Selic, para 13,25%, em linha com o forward guidance (projeção utilizada para influenciar as expectativas do mercado) do Banco Central (BC).

Commodities

O minério de ferro fechou em alta de 0,69%, cotado a 806,5 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 110,65 nos mercados de Dalian, na China. Já o petróleo ensaia recuperação em meio à fraqueza do dólar. Os barris da commodity sobem cerca de 0,65%.

Os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) saltavam 1,25% no pré-mercado de Nova York por volta das 8h10 (de Brasília). Já os ADRs da Petrobras (PETR3; PETR4) avançavam 0,60% no mesmo horário.

Mercado brasileiro

O dólar mais fraco ante maioria das moedas pode beneficiar o real. O EWZ, principal fundo de índice (ETF, fundo de investimento negociado em bolsa de valores como se fosse uma ação) brasileiro negociado em Nova York mostrava alta de 1,28% às 8h15.

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A reunião do governo para discutir os preços dos alimentos pode mexer com o humor do mercado, em meio a ruídos recentes de comunicação.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, descartou na quinta-feira (23) a criação de uma rede de abastecimento popular como forma de diminuir o preço dos alimentos. “O governo não vai criar rede popular de alimentos, nem congelar preços, nem criar subsídios”, disse, o que pode repercutir no mercado financeiro hoje.

* Com informações do Broadcast