A quinta-feira trouxe uma série de importantes dados da economia dos Estados Unidos. Por lá, o PIB do 4T24 avançou 2,3% na leitura anual, abaixo da expectativa de 2,6%, o núcleo do índice de preços ao consumidor (PCE) acelerou em relação à última leitura para 2,5% (vs. 2,2%), em linha com o esperado, e os pedidos semanais de auxílio desemprego ficaram abaixo do projetado pelo consenso.
Após a leitura dos dados, os rendimentos dos Treasuries reduziram as perdas e iniciam a tarde próximos da estabilidade, o índice que mede a variação do dólar frente a uma cesta de moedas (DXY) opera em leve queda, e os índices de Nova York apresentam fôlego limitado e comportamento misto. Já na Europa, as principais bolsas encerraram a sessão em alta após o Banco Central Europeu cortar suas taxas de juros em 0,25pp, em linha com as expectativas.
Por aqui, o Ibovespa disparou apoiado por um forte movimento de queda dos juros futuros – principalmente nos vértices curtos e médios. Como pano de fundo para a melhora técnica está a leitura de um Copom mais brando, que não quis se comprometer no comunicado de ontem com o que fará na próxima reunião de maio. Além disso, o Caged registrou um fechamento líquido de 535.547 empregos em dezembro, um número mais negativo que o piso das expectativas do consenso – sugerindo uma potencial desaceleração da atividade econômica e consequente arrefecimento da inflação. Por volta das 14h, o principal índice da B3 tinha forte alta de 2,36% aos 126.350 pontos, enquanto o dólar avançava 0,52% em relação ao real, cotado a R$ 5,90.
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