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No exterior, a inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos surpreendeu ao apresentar uma alta mensal de 0,5% e anual de 3,0%, acima das expectativas e legitimando a postura de cautela do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em deixar os juros inalterados por mais tempo. Após os dados, o mercado alterou suas expectativas para a política monetária americana, adiando de junho para setembro a previsão de retomada do ciclo de afrouxamento monetário –segundo ferramenta de monitoramento.
Além disso, na Câmara dos Representantes, o presidente do Fed Jerome Powell disse que “ainda há muito a ser feito” no combate à inflação. Assim, a sessão foi negativa para os índices em Nova York –com exceção ao Nasdaq, que fechou praticamente estável.
Por aqui, o desempenho abaixo do esperado do setor de serviços em dezembro, que recuou 0,5% na variação mensal quando era esperada alta de 0,1%, reforçou a hipótese de desaceleração da economia, porém os juros futuros apresentaram comportamento misto, com avanço dos vencimentos médios e longos, e retirada de prêmios nos vencimentos curtos.
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Neste ambiente, o Ibovespa acompanhou a tendência negativa do exterior e encerrou com queda de 1,69% aos 124.380 pontos, com giro financeiro de R$ 56 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções. Enquanto isso, no câmbio, o dólar teve leve desvalorização em relação ao real (-0,08%), cotado a R$ 5,76.
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