O Goldman Sachs avaliou em relatório nesta terça-feira (11) que a queda de 24% no volume consolidado de operações ferroviárias da Rumo (RAIL3) em janeiro de 2025 frente um ano antes não surpreendeu, devido ao plantio concentrado de soja em 2024 (em relação aos anos anteriores) e, portanto, à colheita tardia neste ano. A queda na comparação com dezembro foi de 36%, destaca o banco, ante um sazonalidade típica de 21%.
Os analistas Bruno Amorim e Joao Frizo estimam uma desaceleração em 2025 para a empresa, com expansão de 5% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na comparação ano contra ano, espaço limitado para revisões para cima e um valuation “equilibrado”, em 6,2 vezes a relação entre o valor da empresa e seu Ebitda, diante do cenário atual de altas taxas livres de risco no Brasil.
Com isso, o banco mantém a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 20,50, o que representa potencial de valorização de 11,23% frente ao fechamento de ontem, em R$ 18,43.
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