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O ouro fechou perto da estabilidade nesta quarta-feira (12), se mantendo perto da máxima histórica alcançada nos últimos dias, quando encostou nos US$ 3.000 a onça-troy. Mais cedo, a cotação do metal chegou a cair mais de 1%, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos vir acima do esperado e impulsionar o dólar e os juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), ativos de segurança que costumam operar de maneira oposta à commodity.
Nesta quarta-feira, o ouro para abril recuou 0,13%, a US$ 2928,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Há vários fatores-chave por trás dos altos patamares para a cotação do ouro vista recentemente, segundo Neil Meader, da Metals Focus. Muitos bancos centrais estão comprando o metal precioso para reduzir a dependência do dólar, aumentando o apelo do ouro para investidores institucionais que querem diversificar para além das ações dos EUA, diz o diretor de ouro e prata da consultoria.
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A alta recente do ouro também reflete a incerteza sobre os planos do presidente dos EUA, Trump, particularmente as tarifas, diz Meader. Isso já criou um grande deslocamento entre o principal mercado de futuros, Comex em Nova York, e o principal mercado físico em Londres.
O mercado ainda parece otimista e ganhos adicionais não podem ser descartados no curto prazo, diz ele, embora a Metals Focus esteja cautelosa quanto à sustentabilidade no médio prazo.
*Com informações da Dow Jones