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A Petrobras (PETR3; PETR4) informou na noite de quinta-feira (20) que o seu conselheiro eleito eleito pelos acionistas privados, Marcelo Gasparino, decidiu renunciar ao cargo. Ele deve sair do posto a partir de 20 de março. De acordo com analistas da XP Investimentos, a movimentação no Conselho de Administração da estatal preocupa o investidor quanto ao reflexo nas ações da companhia, com pressão para queda.
Os especialistas da XP Investimentos, porém, afirmam que não há motivo para tensão sobre possível queda das ações da Petrobras no pregão desta sexta-feira (21) por causa dessa renúncia, pois o papel tende a ser pouco impactado.
“Acreditamos que a decisão de Gasparino de renunciar ao Conselho de Administração da estatal foi motivada por mudanças propostas no estatuto da Eletrobras (ELET3; ELET6) que limitam a participação de seus membros em conselhos de outras empresas. Não esperamos que essa renúncia provoque nenhum transtorno”, dizem Regis Cardoso e Helena Kelm, que assinam o relatório da XP.
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A dupla de analistas afirma ainda que todos os oito assentos do conselho eleitos por voto múltiplo na assembleia geral anterior, dos quais Gasparino foi um dos escolhidos, estarão sujeitos a novas eleições da próxima assembleia, prevista para 16 de abril. Com ou sem a renúncia, o cargo de Marcelo Gasparino estaria em votação.
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A XP tem recomendação de compra para Petrobras com preço-alvo de R$ 46,00 para o fim de 2025, alta de 19,48% na comparação com o fechamento de quinta-feira (20), quando a ação encerrou o pregão a R$ 38,50.