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Petrobras (PETR4): projeto polêmico na Amazônia coloca dividendos em risco?

Em nota, a estatal disse que ainda não recebeu informação do Ibama sobre o processo de licenciamento da Margem Equatorial

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade
Editado por Geovana Pagel

13/03/2025 | 3:00 Atualização: 13/03/2025 | 7:47

Petrobras. (Foto: Adobe Stock)
Petrobras. (Foto: Adobe Stock)

Em meio a preocupações dos analistas com a aprovação da exploração de petróleo na Margem Equatorial e ao prejuízo de R$ 17 bilhões no 4º trimestre de 2024, investidores se questionam o quão atrativo pode ser escolher as ações da Petrobras (PETR4) com foco em dividendos. Isso porque os resultados da companhia são potencialmente voláteis devido ao preço do petróleo e incertezas do câmbio.

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Além disso, a perda de reservas pode fazer a petroleira sofrer no longo prazo, visto que o petróleo é escasso e a companhia teria de explorar novas fronteiras, como a Margem Equatorial, que pode ter sua exploração negada, segundo informações recentes divulgadas pela imprensa.

Conforme reportagem do jornal O Globo, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recomendaram negar o plano apresentado pela Petrobras para realizar pesquisas sobre eventual exploração de petróleo da Margem Equatorial. O E-Investidor entrou em contato com o Ibama, mas o órgão não se pronunciou sobre o tema.

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Em nota, a Petrobras informou que ainda não recebeu nenhuma informação do Ibama sobre o avanço no processo de licenciamento do bloco da bacia da foz do Amazonas. O suposto relatório mencionado pela imprensa não foi localizado nas páginas e sistemas oficiais do Ibama.

“No momento, encontra-se em construção, com previsão de término no final de março, a Unidade de Estabilização e Despetrolização (UED) de Fauna no Oiapoque, que funcionará em sinergia com o já existente centro de reabilitação e despetrolização de fauna em Belém. A Petrobras mantém o entendimento de que os questionamentos remanescentes do Ibama foram respondidos e será possível realizar a Avaliação Pré-Operacional (APO), e em breve obter a licença para a perfuração em águas profundas no Amapá”, disse a petroleira.

Analistas ouvidos pelo E-Investidor reforçam que a tese de investimentos da empresa é positiva para o investidor que olha para o longo prazo, seja pela atual quantidade de reservas da empresa, seja pelo modelo de negócio da companhia em procurar novos poços de petróleo. De acordo com dados levantados pela reportagem, a Petrobras viu suas reservas crescerem nos últimos 4 anos.

Em 2021, as reservas de petróleo da Petrobras estavam em 9,9 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). O número foi para 10,5 bilhões de boe em 2022, 10,9 bilhões de boe em 2023 e chegou a 11,4 bilhões de boe em 2024, uma alta total de 15,15% em quatro anos. Tudo isso, mesmo com a empresa tendo uma alta produtividade no período e sendo coroada com a maior pagadora de dividendos em 2022 e 3ª maior pagadora em 2023 entre as petroleiras do mundo.

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Sendo assim, é possível afirmar que o investidor deve comprar a tese para uma carteira previdenciária após o crescimento das reservas da empresa? Os especialistas dizem que a resposta para os dividendos da Petrobras não é tão simples. Frederico Nobre, analista da Warren Investimentos, relata que o principal ponto de extração da companhia continua sendo o pré-sal, que no médio prazo não deve apresentar queda em sua produção e em reservas. Embora alguns poços possam mostrar algum recuo, como Utupi, há outros campos, como o de Búzios que podem se tornar o principal do pré-sal.

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“Vejo ser mais uma questão específica de alguns campos, mas que o crescimento de outros campos deve compensar essa questão. A tendência é de que a produção no pré-sal suba até o final dessa década. E quando o pré-sal começa a atingir o declínio? Provavelmente na segunda parte da primeira metade de 2030, e de vez a partir de 2040”, diz Nobre.

Sendo assim, para a companhia se manter ativa para o longo prazo e ser uma forte ação para uma carteira previdenciária, a empresa precisaria encontrar outras fontes ao longo da próxima década, deixando a Margem Equatorial no centro do debate.

O que é a Margem Equatorial?

A região litorânea dos Estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte forma a chamada Margem Equatorial. Nela, há cinco bacias sedimentares que podem ter reservas de petróleo:

  • Foz do Amazonas;
  • Maranhão;
  • Barreirinhas;
  • Ceará;
  • Potiguar.

A defesa em explorar a região é sustentada devido às semelhanças geológicas com outros países e suas descobertas recentes: na Guiana, as americanas ExxonMobil (EXXO34) e Chevron (CHVX34), com a chinesa CNOOC (C1EO34), descobriram 11 bilhões de barris de petróleo de 2015 para cá; no Suriname, a francesa TotalEnergies e a americana APA Corporation (A1PA34) detêm dois reservatórios com quase 700 milhões de barris.

Na Margem Equatorial brasileira, há 42 blocos exploratórios concedidos pela ANP. Em 2023, a petroleira começou a perfurar a fazer estudos na bacia potiguar após conseguir licença do Ibama. No plano estratégico, a companhia estima investir cerca de US$ 3 bilhões nessa região nos próximos cinco anos com a perfuração de 15 poços.

Margem Equatorial é insubstituível para a Petrobras?

Ricardo França, analista da Ágora Investimentos, diz que entre 2025 e 2029 a companhia pretende aportar US$ 8 bilhões em investimentos em exploração e produção e cerca de 38% desse aportes será na faixa equatorial do Brasil. No entanto, ele comenta que a empresa não possui somente essa opção de exploração para os próximos anos. Ele afirma que a estatal tem 25 poços previstos para serem explorados na margem sul e sudeste, 11 poços em demais áreas.

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"A companhia tem um potencial para entregar rendimentos relevantes para o investidor com a Margem Equatorial, mas não vejo uma pressão para que essa fronteira comece a ser explorada. A estatal também está buscando explorar poços em outros lugares, como na costa da África. Eu acho que a Margem Equatorial tem um potencial relevante, mas não é a única via de crescimento dos dividendos Petrobras", diz França.

Riscos ambientais estão longes de serem mitigados

Vale lembrar que também há outras questões relevantes sobre o negócio, como os fatores ambientais. Segundo Ariston da Silva Melo Junior, Professor de Engenharia civil e engenharia ambiental, do Centro Universitário FMU, a melhor forma de se explorar a Margem Equatorial de forma sustentável seria a adoção de medidas de segurança na extração e transporte do óleo de modo a não prejudicar a região.

Ele exemplifica que uma medida seria o uso de tecnologias de monitoramento através do uso do Intelligent Video Analytics (IVA) que supervisiona as instalações e equipamentos utilizados na extração de forma contínua, de modo a verificar qualquer sinistro ambiental durante o processo de extração. O professor comenta que esse método pode demorar até um ano para ser implementado. Já a Warren entende que a discussão será mais longa, com um prazo média de 10 a 15 anos para a implementação de boas práticas ambientais para a exploração da região.

Mesmo assim, o analista do BB Investimentos lembra que as medidas de proteção ambiental ainda são vistas como insuficientes. Ele lembra que além da possível rejeição atual, um parecer anterior, elaborado por 26 técnicos do órgão, já havia indicado que a autorização para a exploração na Margem Equatorial não seria viável devido aos riscos elevados à biodiversidade marinha e à estabilidade climática. Ele afirma que a companhia tem feito uma boa atuação na reposição de reservas e que os desafios fazem parte do jogo.

"A descoberta do pré-sal, em 2006, enfrentou questionamentos sobre viabilidade em função de custos muito elevados, mas a empresa conseguiu reduzir o custo de mais de US$ 60 por  barril para os atuais US$ 6 por barril. Assim, entendemos que há um longo caminho a ser percorrido e, confirmada a rejeição por parte do Ibama, não há motivo para desespero por parte da companhia, mas sim um maior cuidado na execução do próximo plano quinquenal", diz Daniel Cobucci, que assina o relatório do BB Investimentos.

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Em resumo, os analistas comentam que a Petrobras possui uma boa tese de investimentos para uma carteira previdenciária. Para João Abdouni, analista da Levante Inside Corp, a Petrobras precisará de novas fronteiras exploratórias a partir de 2036. E para ter certeza de que a companhia deve servir como uma ativo de uma carteira previdenciária, o investidor deve monitorar a companhia nos próximos anos.

"As janelas temporais para 2040, 2050 e 2060 são muito distantes. Não sabemos se o petróleo será útil até lá. A tese da Petrobras segue sendo mais focada nos próximos anos e é revisada quase que trimestralmente", diz Abdouni. Ou seja, com ou sem Margem Equatorial, os quatro analistas da reportagem recomendam compra para a Petrobras e calculam um rendimento em dividendos de dois dígitos para empresa.

Sendo assim, o ideal é colocar a Petrobras (PETR4) na carteira devido ao seu grande potencial de pagamento de dividendos em 2025. Para as próximas décadas, o ideal é acompanhar a estratégia da reposição de reservas, que possuem outras opções além da Margem Equatorial. Por isso, o investidor deve ter o papel e aproveitar o hoje para ir monitorando esse ponto ao longo dos próximos anos para ver se a ação pode continuar na carteira previdenciária.

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