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- A Abecs, que representa emissoras de cartões de crédito e de débito, previu nesta terça-feira que os pagamentos feitos por estes canais devem crescer de 18% a 20% em 2021, para 2,38 trilhões de reais
(Reuters) – Os meios eletrônicos devem pela primeira vez representar metade das compras do varejo no Brasil em 2021, previu nesta terça-feira o presidente da Abecs, Pedro Coutinho, à medida que a economia se recupera dos efeitos da pandemia de Covid-19.
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A entidade, que representa emissoras de cartões de crédito e de débito, previu nesta terça-feira que os pagamentos feitos por estes canais devem crescer de 18% a 20% em 2021, para 2,38 trilhões de reais.
No ano passado, mesmo com a queda estimada em cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, diante da crise provocada pela pandemia, os pagamentos com cartões cresceram 8,2%, para 2 trilhões de reais, com impulso do auxílio emergencial e da migração para canais digitais. Deste total, 52,6 bilhões de reais deveram-se a pagamentos feitos com recursos do auxílio emergencial.
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Segundo Coutinho, uma extensão deste auxílio, que foi admitida na véspera pelo presidente Jair Bolsonaro, poderia movimentar de 10 bilhões a 12 bilhões adicionais no mercado de cartões neste ano, se feito nos moldes discutidos, de três parcelas de 200 reais e para um público mais restrito.
“A extensão do auxílio pode dar um reforço para o comércio e para o consumo”, disse ele em teleconferência com jornalistas.
O segmento de eletroeletrônicos foi um dos setores que mais sentiram o efeito da redução do auxílio emergencial, chegando a subir 30% no terceiro trimestre de 2020, no comparativo anual, reduzindo a alta para 24% nos últimos três meses do ano.
No varejo alimentício, após quatro trimestres seguidos de aceleração, as vendas se estabilizaram, também em meio à redução do valor do auxílio emergencial.
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