
A semana começou com as bolsas de Nova York operando com um viés mais positivo. Entre os principais direcionadores, os investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed, que acontecerá na quarta-feira, mas hoje os investidores digeriram os dados das Vendas no Varejo, que avançaram 0,2%, abaixo do esperado pelo consenso de mercado (+0,6%) e um recuo acentuado do índice de atividade industrial Empire State. O conjunto de dados deu fôlego maior para as bolsas americanas durante à tarde. Com isso, os juros dos Treasuries reduziram as quedas pela manhã e terminaram o dia sem uma direção única, com uma alta na ponta curta e queda na longa, enquanto o dólar também fechou em queda frente às principais moedas. Já na Europa, o dia também foi positivo, com as principais bolsas fechando em alta e os investidores aumentando o risco diante da expectativa pela aprovação do plano de gastos fiscais na Alemanha e pela decisão de juros do Banco Central da Inglaterra (BoE).
Aqui no Brasil, o dia foi de maior apetite ao risco, com os sinais positivos da economia na China: aumento além do esperado das vendas no varejo e da produção industrial. Por aqui, o destaque da sessão foi a divulgação do IBC-Br, que avançou 0,89% na variação mensal, acima da expectativa do mercado de um avanço de 0,3%, podendo ser possivelmente explicado por um efeito positivo do agronegócio. Apesar disso, as taxas de juros na ponta longa caíram, bem como o dólar ante o real, que recuou 0,99%, cotado aos R$ 5,69. Esses fatores apoiaram mais uma alta do Ibovespa, que finalizou o dia subindo 1,46%, atingindo a marca dos 130.834 pontos.
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