

O Safra avalia que o desempenho inferior da CBA (CBAV3) em comparação ao alumínio parece excessivo, e reitera sua recomendação de compra para os papéis da empresa, com preço-alvo de R$ 7,80, o que representa um potencial de valorização de 49,4% sobre o último fechamento.
Em relatório, o analista Ricardo Monegaglia afirma que a revisão negativa dos lucros para os resultados da CBA entre 2025 e 2027 parece precificada após uma queda de aproximadamente 15% no preço das ações desde os picos do início do ano até agora. “Com base no preço do alumínio da LME de US$ 2.650 e uma taxa de câmbio real/dólar de 5,78, a CBA entregará um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) decente de R$ 1,67 bilhões e um rendimento de fluxo de caixa livre de 14%”, diz o profissional em relatório.
Para ele, esta tese pode levar algum tempo para se materializar devido aos resultados pressionados no segmento de energia. No entanto, o analista diz encontrar um bom ponto de entrada no valuation atual, com a empresa sendo negociada a uma relação entre o valor da empresa e o Ebitda de 3,7 vezes e um preço implícito do alumínio de US$ 2.420/t (em termos reais para o segundo trimestre de 2025).
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Além do valuation, o Safra tem uma visão construtiva da commodity, à medida que os mercados se consolidam em um déficit em 2025. Por fim, o banco destaca que os preços estáveis do alumínio podem fomentar o interesse dos investidores nas ações da CBA, uma vez que a volatilidade é um dos principais impeditivos.