

O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do governo federal, segue beneficiando milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa tem como objetivo assegurar uma renda mínima para famílias de baixa renda, promovendo acesso a direitos básicos como alimentação, saúde e educação.
Nesta segunda-feira (24), o pagamento do Bolsa Família será feito aos cidadãos cujo Número de Identificação Social (NIS) termina em 5. Os recursos são disponibilizados diretamente na conta digital do aplicativo Caixa Tem, mas também é possível realizar o saque nas agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas ou correspondentes Caixa Aqui, utilizando o cartão do benefício.
Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, durante este mês, moradores de estados que enfrentam situações de calamidade pública, como enchentes e deslizamentos de terra, tiveram o benefício antecipado. Para essas famílias, o saque foi liberado de forma unificada já no primeiro dia de repasses, independente da numeração do NIS.
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O programa social mantém o valor mínimo de R$ 600 por família. Além disso, estão previstos adicionais para determinados grupos, buscando garantir maior assistência a crianças e gestantes. Os acréscimos incluem:
- R$ 150 para crianças de até seis anos;
- R$ 50 para crianças de 7 a 11 anos e adolescentes de 12 a 18 anos;
- R$ 50 para gestantes e lactantes.
Cronograma completo dos repasses de março
O pagamento do Bolsa Família em março ocorre de maneira escalonada, obedecendo ao último número do NIS de cada titular. Confira as datas:
- NIS final 1: 18 de março
- NIS final 2: 19 de março
- NIS final 3: 20 de março
- NIS final 4: 21 de março
- NIS final 5: 24 de março
- NIS final 6: 25 de março
- NIS final 7: 26 de março
- NIS final 8: 27 de março
- NIS final 9: 28 de março
- NIS final 0: 31 de março
Os valores podem ser movimentados digitalmente pelo app Caixa Tem ou retirados presencialmente.
Quem pode receber o Bolsa Família?
O benefício é destinado às famílias em situação de vulnerabilidade, cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse R$ 218. Existe ainda a chamada “regra de proteção”, que permite a continuidade do pagamento, mesmo que a renda da família aumente. Neste caso, quem passar a ganhar até meio salário mínimo por pessoa (equivalente a R$ 660) poderá seguir recebendo 50% do valor do benefício por um período de até dois anos.
Essa medida beneficia, principalmente, as famílias que conseguiram um emprego formal recentemente, mas que ainda necessitam de apoio até atingirem maior estabilidade financeira. Ao todo, mais de 2,6 milhões de famílias estão enquadradas nessa condição de transição.
Além do critério de renda, famílias beneficiárias do Bolsa Família devem manter atualizados alguns compromissos sociais. Crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos precisam ter uma frequência escolar de pelo menos 85%, enquanto para jovens de 16 e 17 anos, a exigência é de 75%. Também é obrigatório manter em dia o calendário de vacinação e realizar o acompanhamento nutricional dos menores de idade.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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