

Os juros futuros recuam nesta manhã e os médios chegaram a recuar 20 pontos, após uma bateria de indicadores e o Relatório de Política Monetária (RPM) no Brasil e dados nos EUA.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março subiu 0,64% e ficou abaixo da mediana das projeções (+0,68%). Por outro lado, o déficit do Governo Central, de R$ 31,673 em fevereiro, foi maior que mediana de R$ 30,925 bilhões das projeções.
No RPM, o Banco Central (BC) diz que não vê convergência da inflação brasileira para o centro da meta de 3% até pelo menos o terceiro trimestre de 2027. O documento mantém o tom conservador e diz ainda que o balanço de riscos está assimétrico, indicando que a chance de o IPCA ficar acima das projeções no cenário de referência é maior do que de ficar abaixo.
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Os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) longos desaceleraram após o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre dos EUA crescer 2,4%, como previsto.
Às 9h45, os juros de deposito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 caía para 15,075%, de 15,158% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 recuava para 14,975%, de 15,134%, e o para janeiro de 2029 cedia para 14,790%, de 14,901% no ajuste de quarta-feira (26).