• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Como a desvalorização do dólar no 1º tri deve melhorar resultados de empresas brasileiras

O ganho financeiro é equivalente a 68% do lucro EBIT

Por Einar Rivero

02/04/2025 | 15:23 Atualização: 02/04/2025 | 15:23

Receba esta Coluna no seu e-mail
Dólar
(Imagem: jetcityimage em Adobe Stock)
Dólar (Imagem: jetcityimage em Adobe Stock)

A variação cambial é de extrema relevância para empresas com dívida em dólar. A queda da paridade da moeda americana frente ao real impacta diretamente os resultados dessas companhias, gerando efeitos positivos ou adversos a depender da estrutura financeira e da política de hedge adotadas.

Leia mais:
  • Empresas de capital aberto ou de controle fechado? Veja um panorama da concentração acionária na B3
  • Bolsa brasileira virou o paraíso das ‘penny stocks’?
  • O que este indicador pode revelar sobre risco e retorno na Bolsa brasileira
Cotações
22/10/2025 19h42 (delay 15min)
Câmbio
22/10/2025 19h42 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O dólar caiu consideravelmente no primeiro trimestre deste ano. Com isso, empresas nacionais endividadas na moeda norte-americana experimentam um alívio financeiro, uma vez que o montante devido, quando convertido para a moeda local, diminuiu.

Isso tem reflexos positivos na linha de despesas financeiras do demonstrativo de resultado, reduzindo encargos financeiros e melhorando o lucro líquido. É o que indica o levantamento a seguir da Elos Ayta.

O estudo também leva em conta empresas que informaram sua dívida em moeda estrangeira de curto prazo [C] e longo prazo [D] dentro do plano padrão de contas definido pela CVM – as letras entre colchetes identificam as linhas da tabela às quais estamos nos referindo. Isso nos levou a uma amostra de 95 empresas de capital aberto com dívida tomada em moeda estrangeira.

Publicidade

Ficaram de fora 151 empresas cujas dívidas são apenas em real. Outras 59 também foram desconsideradas por não terem divulgado dados referentes ao primeiro trimestre de 2025 – alguns exemplos são Petrobras, Vale, CSN, Marfrig, Neoenergia e Raízen.

Impacto nos resultados

No fim de 2024, essas 95 companhias possuíam uma dívida total bruta de R$ 925,9 bilhões, sendo que 43,1% desse montante (R$ 399,5 bi) era denominado em moeda estrangeira. Ao longo do primeiro trimestre deste ano, o dólar teve desvalorização de 7,27%, a maior registrada desde o primeiro trimestre de 2022, quando a moeda norte-americana recuou 15,1% (nossa referência aqui é o Dólar Ptax).

Com isso, a dívida em moeda estrangeira caiu para R$ 370,4 bilhões, resultando em um ganho financeiro de R$ 29,0 bilhões. A título de comparação, esse ganho representa mais de 68% do lucro EBIT registrado no quarto trimestre de 2024, que foi de R$ 42,2 bi.

Publicidade

Além disso, as empresas analisadas possuíam um caixa total de R$ 300,0 bilhões, o que representa 75,11% da dívida em moeda estrangeira e 4,12 vezes o volume de dívidas de curto prazo. Esses indicadores confirmam que a liquidez dessas companhias foi bastante reforçada pela valorização do real frente ao dólar.

Cuidados e riscos associados

Os benefícios dessa redução relativa do montante de dívida são evidentes: redução da alavancagem das empresas, juros e amortizações mais baratos, melhoria de indicadores como dívida líquida/Ebitda e ampliação da capacidade de investimento, já que há mais dinheiro “sobrando”.

Mas é preciso tomar precauções. Empresas exportadoras que recebem receitas em dólar, por exemplo, podem sofrer impacto negativo na receita, reduzindo a margem operacional.

Publicidade

Além disso, movimentos bruscos na taxa cambial, ainda que momentaneamente benéficos, são sempre fonte de incertezas. Muita variação cambial também impacta o cálculo de impostos, exigindo uma gestão fiscal eficiente desses efeitos contábeis e tributários para evitar surpresas no fluxo de caixa.

Por tudo isso, uma política sólida de hedge e uma estrutura de capital bem planejada são essenciais para que uma empresa possa aproveitar os benefícios da recente valorização do real sem, por outro lado, ignorar eventuais impactos negativos advindos desse movimento cambial.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Dívida
  • Dolar

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização

  • 2

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 3

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 4

    WEG (WEGE3): Tarifas de Trump pressionam resultados, mas lucro deve permanecer estável no 3T25

  • 5

    BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

Publicidade

Quer ler as Colunas de Einar Rivero em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Logo E-Investidor
Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Imagem principal sobre o Enteados têm direito à pensão do INSS?
Logo E-Investidor
Enteados têm direito à pensão do INSS?
Imagem principal sobre o O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Logo E-Investidor
O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Imagem principal sobre o BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Logo E-Investidor
BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Imagem principal sobre o Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Logo E-Investidor
Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Imagem principal sobre o 3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Logo E-Investidor
3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Últimas: Colunas
Confronto EUA e China: a nova lógica da disputa entre as potências
Marcelo Toledo
Confronto EUA e China: a nova lógica da disputa entre as potências

Tarifas perderam espaço para os controles de exportação e a corrida tecnológica — sinal de uma rivalidade que redefine a economia global

22/10/2025 | 16h13 | Por Marcelo Toledo
China, EUA e o divórcio mais caro da história
Thiago de Aragão
China, EUA e o divórcio mais caro da história

Efeitos dessa separação, depois das novas regras chinesas sobre terras raras, vão aparecer nos preços, no poder e na estrutura da economia global

22/10/2025 | 14h25 | Por Thiago de Aragão
Aristocratas de dividendos no Brasil: as 9 empresas da Bolsa que desafiam a volatilidade e pagam dividendos crescentes todo ano
Katherine Rivas
Aristocratas de dividendos no Brasil: as 9 empresas da Bolsa que desafiam a volatilidade e pagam dividendos crescentes todo ano

Elas resistem aos tombos e aos voos de galinha da economia, mantendo o "faz-me-rir" dos investidores. Mas afinal, vale apostar nessas companhias de dividendos crescentes?

21/10/2025 | 17h08 | Por Katherine Rivas
Imposto de Renda e inteligência artificial: como a receita vigia seus dados
Samir Choaib
Imposto de Renda e inteligência artificial: como a receita vigia seus dados

Algoritmos que cruzam dados bancários, Pix e investimentos em segundos tornam a malha fina mais afiada do que nunca

19/10/2025 | 09h30 | Por Samir Choaib

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador