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Dólar hoje salta 3,6% com retaliação da China aos EUA, maior alta diária desde novembro de 2022

Virada do mercado de câmbio acontece após Pequim anunciar tarifas de 34% contra importações dos EUA; moedas emergentes caem

Por Luíza Lanza

04/04/2025 | 9:27 Atualização: 04/04/2025 | 18:13

Veja detalhes sobre a operação e cotação do dólar hoje. (Foto: Adobe Stock)
Veja detalhes sobre a operação e cotação do dólar hoje. (Foto: Adobe Stock)

O dólar hoje fechou a sessão desta sexta-feira (4) com alta forte de 3,68% ante o real, a R$ 5,8350. Foi o maior ganho diário desde 10 de novembro de 2022, quando subiu 4,14%. O desempenho reverte toda a queda registrada na véspera, quando a moeda americana se desvalorizou 1,2% e bateu R$ 5,62, o menor valor desde outubro de 2024, em uma primeira reação negativa dos mercados globais às tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump na quarta-feira (2).

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Dados levantados por Einar Rivero, sócio fundador da Elos Ayta Consultoria, mostram que o Dólar Ptax, taxa de referência do Banco Central, teve a maior alta diária desde 25 de abril de 2022. O Ptax fechou o dia a R$ 5,77, com alta de 3,05%.

A moeda acumula ganhos de 2,27% nos quatro primeiros pregões de abril. No ano, recua 5,59%.

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A virada no mercado de câmbio reflete um novo capítulo da guerra comercial de Trump, após o anúncio de uma retaliação por parte da China. O gigante asiático foi um dos principais afetados pelas tarifas recíprocas anunciadas pelos EUA na quarta-feira (2), com alíquotas de 34% a importações chinesas, que se somam à tarifação anterior de 20% que está em vigor. Como resposta, Pequim anunciou taxas de 34% a todos os bens importados dos EUA já para o próximo dia 10.

O acirramento das tensões entre EUA e China pesa especialmente sobre moedas emergentes; além do real, o peso mexicano e o rublo russo também caem. Contra divisas fortes, o dólar ainda opera em queda.

A preocupação com o impacto do tarifaço de Trump na economia americana e global levou a um novo pregão de volatilidade nos mercados internacionais. O VIX, índice de volatilidade conhecido como “termômetro do medo” deu um salto de 23% após a decisão da China, alcançando o maior nível desde agosto de 2024. O preço do petróleo tombava 7%, testando as mínimas desde 2021, durante a pandemia da covid-19.

O pessimismo em relação à economia global se une à divulgação do payroll, relatório de empregos nos EUA. O índice é um dos principais indicadores monitorados pelo Federal Reserve (Fed) antes das decisões de juros e indicou que o mercado de trabalho americano continua forte. Apesar disso, a taxa de desemprego ligeiramente acima das projeções traz uma leitura positiva do indicador.

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“Embora a criação de 228 mil vagas seja acima do esperado, devemos observar que o crescimento está concentrado em áreas específicas, como saúde e comércio varejista, enquanto o emprego no setor público caiu. Isso levanta questões sobre a sustentabilidade desse crescimento no longo prazo, especialmente quando consideramos os desafios macroeconômicos, como a inflação e os altos custos de financiamento”, destaca André Matos, CEO da MA7 negócios. “É preciso também considerar o impacto da guerra comercial, especialmente as tarifas impostas por Trump, que ainda vão reverberar na economia global.”

Os preços do petróleo derreteram, com queda de mais de 6% hoje e perdas de dois dígitos no mês. Trump afirmou que a China entrou em pânico e “jogou errado” ao retaliar. Falas do secretário do Tesouro, Scott Bessent, ao longo da tarde contribuíram para aumentar a aversão ao risco e jogar o dólar ainda mais para cima lá fora e no mercado doméstico. Ao pregar a reindustrialização dos EUA, Bessent disse que Trump quebrou o modelo da China com a imposição de tarifas. “A China está em recessão neste momento e o cenário ideal seria fazer um acordo conosco”, disse o secretário, acrescentando que a política dos EUA é de dólar forte.

Mercados em dias de caos

A reação da China ao tarifaço de Trump deve levar os mercados globais a um novo dia de caos. Na quinta-feira (3), o pregão já foi movimentado.

O Brasil conseguiu se segurar, com uma leve queda de 0,04% no Ibovespa e um alívio no câmbio, que bateu R$ 5,62 após uma perda de 1,2% do dólar. Lá fora, no entanto, o impacto foi maior.

Em Nova York, o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram a maior queda diária desde março de 2020, com baixas de 3,98%, 4,84% e 5,97%, respectivamente. As Sete Magníficas – grupo composto pelas maiores empresas americanas de tecnologia Apple (AAPL), Microsoft (MSFT), Amazon (AMZN), Nvidia (NVDA), Alphabet (GOOGL), Meta (META) e Tesla (TSLA) – perderam US$ 1,032 trilhão em valor de mercado. Desde a posse de Trump, em 20 de janeiro, as big techs já diminuíram em US$ 3,4 tri.

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A reação negativa se deve ao tom mais agressivo do que o inicialmente esperado pelo mercado. O tarifaço de Trump levou em consideração um cálculo de reciprocidade, que incorpora, além das taxas tradicionais, elementos de manipulação cambial e barreiras não tarifárias. O Brasil ficou no grupo dos países taxadas com o piso mínimo de 10%, junto ao Chile, Colômbia e Reino Unido. Mas há quem tenha sido mais afetado: as importações chinesas, por exemplo serão taxadas em 34% pelos EUA; as vindas do Vietnã, em 46%.

Os números surpreenderam e restam dúvidas se essas novas tarifas dos EUA vão se somar a outras já em vigor, como as de aço e alumínio.

Como mostramos nesta reportagem, especialistas americanos temem danos globais maiores que os da crise tarifária de 1930. Naquele ano, a Lei Smoot-Hawley elevou tarifas de importação sobre mais de 20 mil produtos para proteger a economia durante a Grande Depressão, mas, em vez de ajudar, a medida desencadeou retaliações de outros países. Hoje, as importações representam 15% do PIB do país — cinco vezes mais que em 1930, o que amplia o impacto de medidas protecionistas.

Para Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset, se o processo tarifário encerrasse aqui, o primeiro impacto seria inflacionário, com aumento de custos e redução nas transações comerciais, afetando o crescimento global. Mas não dá para dizer se este é o último capítulo, dado que a reação dos países atingidos ainda pode adicionar mais volatilidade no cenário.

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“Se houver negociações para reduzir tarifas, os EUA podem até sair beneficiados. Mas, se houver escalada, o resultado tende a ser negativo para todos. No caso do Brasil, embora haja impacto, o País foi relativamente poupado, com tributação leve e inclusão na regra geral — o que torna o efeito negativo mais brando no comparativo global”, diz.

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