A recuperação observada nesta terça-feira (8) nas principais bolsas da Ásia e da Europa –ainda que em um contexto de correção técnica –não se repetiu nas Américas, onde os índices de Nova York e o Ibovespa continuaram as perdas da véspera. O cenário desafiador ocorreu após a confirmação pela Casa Branca de que começará a cobrar uma tarifa adicional de 50% sobre os bens importados da China a partir de amanhã (quarta-feira).
Nesse contexto, a volatilidade dos mercados voltou a disparar, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) de médio e longo prazo avançaram, e o dólar se fortaleceu globalmente, enquanto o petróleo recuou mais de 2%, cotado a US$ 62,82. Importa dizer que o S&P 500 encerrou abaixo de 5 mil pontos pela primeira vez em um ano, acumulando agora cerca de 16% de perda, enquanto o índice Nasdaq já recua cerca de 21% (tecnicamente em Bear Market).
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o desempenho das bolsas americanas e recuou 1,32%, fechando aos 123.932 pontos, com um volume financeiro de R$ 27 bilhões. Na carteira do índice, apesar da prevalência da aversão ao risco, os setores de Energia Elétrica e Imobiliário encerraram a sessão em território positivo, mesmo com o avanço dos juros futuros. No câmbio, o dólar subiu 1,48% em relação ao real, cotado a R$ 6,00.
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