

A Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3) que desenvolve o “carro voador autônomo”, com o nome técnico eVTOL, fará o primeiro voo de um protótipo em meados deste ano, e tem a expectativa de uma certificação, ou seja, operação comercial, em 2027, disse o vice-presidente de engenharia e desenvolvimento tecnológico da empresa, Luís Carlos Affonso.
Até o final deste ano, a empresa, que é listada na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), deve ter um programa de BDR (Brazilian Depositary Receipts, título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) na B3, contou o executivo durante debate em evento do Bradesco BBI. Com isso, vai ser possível o investidor brasileiro ter acesso à empresa, que chegou na bolsa americana em 2021 com enorme sobre os “carros voadores”.
Na entrada do evento do Bradesco BBI, está sendo exposto um protótipo de um ‘carro voador’, que tem espaço para quatro pessoas.
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O projeto para desenvolver o ‘carro voador’ precisa de US$ 1 bilhão em caixa. Desse total, o executivo contou no evento que foi usado US$ 310 milhões. A empresa ainda tem US$ 430 milhões. “Estamos com tranquilidade do ponto de vista de caixa”, disse Affonso.
A carteira de pedidos da Eve está em US$ 14 bilhões, de 28 clientes em nove países. A receita potencial de serviços e controle de tráfego aéreo da companhia é de US$ 1,6 bilhão, segundo dados mostrados pelo executivo no evento.
A partir do primeiro voo do eVTOL, disse Affonso, os clientes já vão querer se posicionar sobre o produto. “Nosso desafio tecnológico é preparar o futuro.”