Há ainda uma certa “confusão” entre os investidores após a euforia de ontem, quando as bolsas americanas dispararam com o adiamento de parte das tarifas de Donald Trump. Dito isso, neste início de sessão de quinta-feira, os índices futuros de NovaYork recuam, enquanto os demais mercados acionários se ajustam às altas de ontem, pois estavam em sua maioria fechados –o Stoxx 600, por exemplo, avançou 7% na abertura, o maior ganho intradiário desde 2020 na Europa, enquanto as ações asiáticas subiram fortemente também.
Em outros mercados, o dólar estende a queda frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries recuam, os contratos futuros do petróleo voltam ao campo negativo, mas os preços futuros do minério de ferro subiram 3,06% na madrugada em Dalian, cotados aoequivalente à US$ 96,19 por tonelada.
Ao contrário dos demais mercados que se ajustam em alta, os nossos ativos já vivenciaram essa mesma euforia ontem –e, possivelmente, podem passar pela mesma correção que atinge os Estados Unidos hoje.
Agenda econômica
Brasil
Os dados de serviços em fevereiro serão publicados logo cedo (9h), sendo esperada estabilidade no mês, após três quedas seguidas e um recuo de 0,2% em janeiro. Na comparação anual, espera-se alta de 3,3%, acelerando frente ao 1,6% anterior. Na agenda de eventos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião extraordinária do conselho de Itaipu (9h).
EUA
Destaque para o índice de preços ao consumidor (CPI) em março, além dos pedidos semanais de auxílio-desemprego, ambos ainda antes da abertura dos negócios (9h30). Entre os eventos do dia, cinco dirigentes do Federal Reserve também participam de eventos: Lorie Logan, de Dallas (10h30), Jeffrey Schmid, de Kansas City (11h), Austan Goolsbee, de Chicago (13h) e Patrick Harker, da Filadélfia (13h30). Já a diretora do Fed, Michelle Bowman, participa de audiência em comissão do Senado (11h), após ser nomeada para vice-presidente de supervisão do conselho de governadores do Fed por Donald Trump.
Europa
No Reino Unido, a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Sarah Breeden, participa de evento (10h).
China
O índice de preços ao consumidor (CPI) recuou 0,1% em março, na comparação anual, depois de cair 0,7% no mês anterior, em linha com a expectativa. Na comparação mensal, o CPI de março cedeu 0,4%. Já o índice de preços ao produtor (PPI) teve queda anual de 2,5% em março, após recuo de 2,2% em fevereiro –neste caso, o dado veio levemente maior do que o esperado pelo consenso, de um recuo de 2,3%.
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