

O setor de energia solar no Brasil vem crescendo bastante, causando grandes impactos na economia nacional. O país já alcançou uma das maiores capacidades instaladas de geração solar do mundo, ficando entre os líderes globais da transição energética. Em meio a esse cenário, a adoção de baterias para sistemas solares, usada para armazenamento da energia gerada pelas placas fotovoltaicas tem ganhado destaque, principalmente por sua eficiência econômica.
O que é bateria solar e como ela diminui a conta de luz?
As baterias solares desempenham um papel estratégico na gestão da energia, ao permitir que consumidores residenciais e empresariais armazenem o excedente gerado durante o dia e utilizem-no em momentos de baixa produção.
Essa capacidade de armazenar eletricidade pode ser uma alternativa eficaz para diminuir oscilações de fornecimento e reduzir a dependência da rede elétrica convencional, o que, por sua vez, significa economia direta na fatura de energia.
Com a ampliação da micro e minigeração distribuída, os sistemas que utilizam baterias estão se tornando uma peça-chave na busca por autossuficiência energética, favorecendo o bolso dos consumidores.
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Além de diminuírem os custos com energia elétrica, as baterias também protegem contra variações tarifárias, funcionando como aliadas em estratégias de consumo inteligente. Com o uso de tecnologias como o peak shaving – que reduz a demanda nos horários de pico – e a arbitragem de tarifas, é possível planejar o uso da eletricidade com base nas variações de preço, gerando ainda mais economia.
Do ponto de vista industrial e comercial, a instalação desses sistemas pode ser uma forma eficaz de manter a operação contínua em casos de interrupções no fornecimento, protegendo equipamentos e evitando prejuízos.
A diversidade de modelos de baterias disponíveis no mercado permite atender diferentes perfis de consumidores. Desde as mais acessíveis, como as de chumbo-ácido – ideais para aplicações pontuais e de menor escala –, até as avançadas baterias de íon de lítio, que oferecem maior durabilidade e eficiência em sistemas híbridos. Há ainda modelos em desenvolvimento, como as baterias de fluxo, voltadas para grandes projetos com alta demanda de armazenamento.
No contexto regulatório, o uso residencial de baterias para sistemas solares é permitido no Brasil, desde que siga os padrões técnicos e conte com instalação profissional. O investimento inicial ainda pode ser elevado, variando conforme a tecnologia e a capacidade do equipamento, mas o retorno financeiro ao longo dos anos, aliado à redução nas contas de luz e à valorização do imóvel, tende a compensar o gasto.
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Colaborou: Gabrielly Bento.