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A penúltima sessão de abril começa com as principais bolsas europeias subindo pelo sexto dia consecutivo, enquanto os índices futuros de Nova York apresentam comportamento misto, depois da sinalização de que o governo de Donald Trump pode aliviar o impacto de suas tarifas automotivas, com eliminação de alguns impostos sobre peças estrangeiras para carros e caminhões fabricados nos Estados Unidos –ainda que o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, tenha dito que deixaram a China de lado nas negociações, enquanto buscam acordos com cerca de 15 a 17 outros países.
Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries sobem, os contratos futuros do petróleo prolongam a queda dos últimos dias, diante da perspectiva de demanda prejudicada pela disputa comercial, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,28% na madrugada em Dalian, aos US$ 97,19 por tonelada.
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Se a tendência dos últimos dias prevalecer, é provável que os ativos domésticos continuem se ajustando em alta hoje, mesmo sem a influência direta dos Estados Unidos sobre os negócios.
Porém, além das seis altas seguidas retirarem um pouco do fôlego, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a comunicação segue vigente, citando preocupação com a incerteza externa, dinâmica da inflação e desancoragem das expectativas –sugerindo pouco espaço para algum alívio pronunciado dos juros futuros no curto prazo.
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Agenda econômica
Brasil
Serão conhecidos o IGP-M de abril (8h) e o resultado do Governo Central (14h30). Entre os eventos, acontece a coletiva de imprensa relativa ao Relatório de Estabilidade Financeira (11h) do segundo semestre de 2024.
EUA
Destaque apenas para o relatório JOLTS (Job Openings and Labor Turnover Survey), que mede empregos, demissões, vagas de emprego e demissões no setor privado (11h).
Europa
Estão previstas as publicações do PMI industrial, medidos pela NBS (22h30) e S&P Global (22h45).
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