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Crédito para quem? O futuro digital precisa ser mais justo, ágil e acessível

A modernização do crédito será construída com tecnologia, responsabilidade, colaboração e visão de longo prazo

Por Cintia Falcão, diretora-executiva da Acrefi

09/07/2025 | 18:59 Atualização: 09/07/2025 | 19:24

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Créditos são úteis para equilibrar contas de brasileiros. (Foto: Adobe Stock)
Créditos são úteis para equilibrar contas de brasileiros. (Foto: Adobe Stock)

O sistema de crédito brasileiro vive um momento decisivo. Com a digitalização acelerada, novas tecnologias e mudanças regulatórias, o setor precisa se reinventar constantemente para atender às demandas de uma sociedade mais conectada, exigente e atenta à segurança dos seus dados. O futuro do crédito no Brasil passa, inevitavelmente, por três pilares: inovação, mitigação de riscos e sustentabilidade digital.

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Tecnologia é, antes de tudo, uma ponte. Quando bem utilizada, ela aproxima instituições financeiras de consumidores que antes estavam à margem do sistema de crédito. Soluções como análise de dados em tempo real, Inteligência Artificial (IA) e automação de processos têm ampliado a capacidade de análise de risco, reduzido a inadimplência e promovido uma maior personalização de produtos financeiros.

Para o consumidor, essa modernização do crédito representa ganhos tangíveis no dia a dia. A automação de processos, a análise de dados atualizados e o uso de inteligência artificial, entre outras inovações, tornam a concessão de crédito mais eficiente e precisa, reduzindo custos operacionais para as instituições.

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Segundo um estudo do Banco Central (BC), instituições com maior digitalização podem reduzir em até 30% os custos administrativos por operação – uma eficiência que tende a ser repassada aos clientes por meio de taxas de juros mais competitivas, personalização e melhor acesso a crédito e seguros, por exemplo.

Um exemplo claro dessa transformação é o uso de rastreadores veiculares como instrumento de garantia e mitigação de riscos nas operações de crédito. Ao permitir o monitoramento em tempo real dos ativos financiados, esses dispositivos contribuem diretamente para a melhora do ambiente de crédito, reduzindo o risco das operações e possibilitando condições mais acessíveis para o consumidor. Tal mecanismo permite não só o rastreamento e telemetria, mas também uma análise comportamental de condução – em casos de acionamento com o devido consentimento do cliente.

De acordo com estimativas de um parceiro da Acrefi, o uso de rastreadores pode reduzir em até 30% os custos com sinistros e inadimplência, impactando diretamente nas taxas oferecidas ao consumidor final.

Além disso, com a crescente digitalização do crédito, a cibersegurança torna-se um tema central. Dados sensíveis, transações eletrônicas e operações automatizadas exigem um nível de proteção cada vez mais robusto. Investir em infraestrutura de segurança digital não é apenas uma questão técnica, mas uma condição para a sustentabilidade do setor.

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O combate a fraudes, o respeito à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a transparência no uso de informações devem caminhar juntos com a inovação. O crédito do futuro será digital, sim – mas também será seguro, ético e responsável.

Além disso, o crédito moderno também favorece a economia doméstica. Com produtos mais alinhados ao perfil de cada pessoa e processos mais transparentes, o consumidor consegue tomar decisões com maior previsibilidade e segurança. Ferramentas como portabilidade online, comparadores digitais e análise comportamental permitem que o cliente economize tempo e dinheiro.

Em um cenário de inflação controlada e juros em trajetória de queda, essa combinação pode significar economias relevantes no orçamento familiar ao longo do tempo, principalmente em financiamentos e renegociações.

O mercado de seguros tem demonstrado como o uso estratégico de dados pode gerar valor tanto para empresas quanto para consumidores. Nesse contexto, o ‘Open Insurance’ (iniciativa regulada pela Susep) vem transformando o setor ao permitir, com o consentimento do cliente, o compartilhamento seguro de informações entre empresas participantes. No Brasil, entre setembro de 2023 e 2024, o sistema registrou cerca de 16,5 milhões de transações – o número corresponde à soma de requisições de dados abertos e requisições de compartilhamento de movimentações.

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Além de promover maior concorrência e incentivar a personalização de apólices com base em comportamentos reais, esse ecossistema agiliza serviços como aviso de sinistros e contratação digital de seguros, ampliando a integração com o ‘Open Finance’. Ao tornar os produtos mais eficientes, acessíveis e alinhados ao perfil real dos consumidores, o ‘Open Insurance’ aponta caminhos valiosos para o futuro do mercado de crédito. Ao enxergar o cliente como um conjunto dinâmico de informações, e não apenas como um número fixo de score, o setor pode construir soluções mais justas, flexíveis e alinhadas com o perfil de cada tomador.

Outro ponto importante nessa transformação é o papel da retomada extrajudicial como catalisador do crédito, especialmente no financiamento de veículos. Processos mais rápidos, menos burocráticos e juridicamente sólidos aumentam a previsibilidade das operações e incentivam as instituições a ampliarem sua oferta de crédito com menor risco.

Esse instrumento jurídico tem se mostrado eficiente ao reduzir custos e acelerar a liquidez, beneficiando tanto credores quanto consumidores – e deve ser fortalecido no novo arcabouço legal do setor.

O futuro do crédito no Brasil será construído com tecnologia, mas também com responsabilidade, colaboração e visão de longo prazo. O crédito moderno não é apenas um motor da economia – é também uma ferramenta de transformação social.

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