

As vendas dos principais produtos químicos da Braskem (BRKM5) no mercado brasileiro caíram 5% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com igual período de 2024, somando 632 mil toneladas. Sobre o quarto trimestre do ano, houve queda de 8%.
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As vendas dos principais produtos químicos da Braskem (BRKM5) no mercado brasileiro caíram 5% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com igual período de 2024, somando 632 mil toneladas. Sobre o quarto trimestre do ano, houve queda de 8%.
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O Safra apontou que as vendas consolidadas da Braskem no primeiro trimestre de 2025 ficaram 8% abaixo do esperado, o que, para o banco, mostra tendências divergentes em suas operações. Enquanto as operações no Brasil e no México relataram volumes de vendas trimestralmente menores de 6% e 5%, respectivamente, as operações nos EUA e na Europa mostraram um aumento trimestral de 11% nos volumes.
A queda na produção da Braskem, para o Citi, comprometeu o desempenho da companhia no período, que poderá ser comprovado pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de janeiro a março.
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“Considerando os volumes de vendas menores do que nossa projeção, vemos o resultado operacional do período como negativo, representando riscos de queda para nossa estimativa de Ebitda ajustado de US$ 246 milhões, uma alta de 7% em relação ao ano anterior”, disseram os analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona, em relatório.
Segundo analistas do Citi, as vendas diminuíram em relação ao ano anterior em todos os segmentos, devido à maior oferta global e à fraca demanda nas operações brasileiras e EUA/Europa. “A Braskem conseguiu aumentar os estoques no México para lidar com a parada para manutenção programada para o segundo trimestre deste ano”, informam.
As corretoras divergem quanto à recomendação do papel. O Safra tem recomendação neutra para as ações da Braskem, com preço-alvo é de R$ 18, o que representa um potencial de valorização de 60% em relação ao último fechamento.
Já o Citi tem recomendação de compra para as ações da Braskem (BRKM5), mas considera de alto risco. O preço-alvo para o papel é de R$ 15,50, o que representa um potencial de valorização de 38,4% no comparativo com o fechamento anterior.
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