
Os mercados internacionais iniciaram a semana apresentando comportamento misto, influenciados pela nova queda nos preços do petróleo após a decisão da Opep+ de aumentar significativamente a produção de petróleo em junho, além do aumento da incerteza após ameaça de novas tarifas dos EUA sobre filmes estrangeiros e a ausência de previsão para uma reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping. Em paralelo, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos EUA medido pelo ISM, avançou de 50,8 em março para 51,6 em abril, bem acima das expectativas de analistas e apoiou os índices de Nova York, porém o salto no subíndice de preços pressionou os rendimentos dos Treasuries e ajudou a fortalecer o dólar em relação a moedas emergentes.
No Brasil, o Ibovespa é impactado negativamente pela queda do petróleo e pelo aumento nos juros futuros, que acompanham os rendimentos dos Treasuries. A expectativa de elevação da Selic pelo Copom também contribuiu para o cenário de cautela, em meio a uma nova piora nas estimativas para a inflação suavizada nos próximos 12 meses – de 4,95% para 4,97%. Às 13h30, o principal índice da B3 registrava uma queda de 0,98%, aos 133.811 pontos. No câmbio, o dólar à vista subia 0,23% frente ao real, cotado a R$ 5,67.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, destaque para a alta da Cogna e da Yduqs, impulsionadas pela retomada das discussões sobre uma possível fusão entre as empresas. Em contrapartida, as ações da Petrobras recuavam, acompanhando a queda nos preços do petróleo. Outras petrolíferas, como Prio e Brava Energia, também registravam quedas significativas. A expectativa pela divulgação de balanços trimestrais de grandes bancos, como Itaú e Bradesco, também influenciava o comportamento do mercado.
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