
Ouça aqui o fechamento de mercado no Spotify
Os mercados internacionais iniciaram a semana apresentando viés negativo, influenciados pela nova queda nos preços do petróleo após a decisão da Opep+ de aumentar significativamente a produção de petróleo em junho, além do aumento da incerteza após ameaça de novas tarifas americanas sobre filmes estrangeiros e a ausência de previsão para uma reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping.
Em paralelo, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços nos Estados Unidos, medido pelo ISM, avançou de 50,8 em março para 51,6 em abril, bem acima das expectativas de analistas e ofereceu certo apoio aos índices de Nova York, porém o salto no subíndice de preços pressionou os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e ajudou a fortalecer o dólar em relação a moedas emergentes.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No Brasil, o Ibovespa foi impactado negativamente pela queda do petróleo e pela nova alta dos juros futuros, em linha com o comportamento dos Treasuries. A expectativa de elevação da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) também contribuiu para o cenário de cautela, em meio a uma nova piora nas estimativas do Boletim Focus para a inflação suavizada nos próximos 12 meses –de 4,95% para 4,97%. Na sessão, o principal índice da B3 recuou 1,22%, aos 133.491 pontos, com giro financeiro de R$ 21,5 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,62% frente ao real, cotado a R$ 5,69.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade