
Os mercados globais operam com cautela antes das negociações entre Estados Unidos e China sobre tarifas, previstas para este fim de semana na Suíça. O presidente Donald Trump indicou que pode aceitar uma redução nas tarifas aplicadas a produtos chineses, enquanto a China protesta contra as alíquotas “abusivas” impostas pela Casa Branca. Em Nova York, as bolsas operam em queda, com o dólar e os rendimentos dos Treasuries também recuando. O ouro e o petróleo, por outro lado, registram alta, beneficiados pela fraqueza do dólar e tensões geopolíticas.
No Brasil, apesar de ter desacelerado em relação à máxima do dia, o Ibovespa se mantém no campo positivo desde a abertura, impulsionado pela valorização do petróleo e expectativas de fim do ciclo de aperto monetário. Apesar da inflação, evidenciada pela leitura do IPCA nesta manhã, o mercado acredita que a Selic pode permanecer estável ou até cair no segundo semestre, o que se reflete em nova queda dos juros futuros na sessão. Por volta das 14h, o principal índice da B3 subia 0,20% aos 136.498 pontos, enquanto o dólar recuava 0,26% frente ao real, cotado a R$ 5,65.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, PetroReconcavo, Itaú, Porto Seguro, Lojas Renner e Assaí avançam após números acima da expectativa divulgados no balanço do primeiro trimestre de 2025. Em contrapartida, Magazine Luiza lidera as perdas, após registrar uma redução de 54,3% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado.
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