

A Yduqs (YDUQ3) registrou lucro líquido de R$ 128,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 14,6% ante o primeiro trimestre de 2024. No critério ajustado, o lucro somou R$ 153,7 milhões, um recuo de 11,4% na mesma base de comparação.
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A Yduqs (YDUQ3) registrou lucro líquido de R$ 128,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 14,6% ante o primeiro trimestre de 2024. No critério ajustado, o lucro somou R$ 153,7 milhões, um recuo de 11,4% na mesma base de comparação.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 50,3 milhões entre janeiro e março, 1,1% menor frente ao mesmo período do ano passado, com a margem Ebitda atingindo 33,8%, queda de 0,9 ponto porcentual (p.p.) na mesma base. Com ajustes, o Ebitda fechou o último trimestre com redução de 0,5%, a R$ 514,5 milhões. A margem, nesse caso, caiu 0,7 p.p. e foi para 34,6%.
A receita líquida da Yduqs somou R$ 1,487 bilhão no primeiro trimestre, avanço de 1,6% na comparação anual.
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O crescimento na receita é consequência do avanço do segmento premium por exemplo, mas houve impacto negativo do programa de isenção de calouros não engajados, que reduziu a receita em R$ 27 milhões. O programa foi criado após a companhia identificar que uma pequena parcela dos calouros matriculados encerra o semestre, ou evadem durante o período, sem apresentar engajamento acadêmico.
Historicamente, seguindo o contrato educacional, é cobrado desses alunos toda a receita do primeiro semestre. A partir deste semestre, porém, a Yduqs deixou de cobrar o aluno não engajado academicamente que evade ou não renova. “Acreditamos fortemente nos benefícios que esta nova prática traz para a operação”, afirmou em release de resultados, apostando na maior satisfação e relacionamento com esses alunos.
A base de alunos da Yduqs cresceu 1,3% nos primeiros três meses do ano em comparação com o igual intervalo de 2024, para 1,402 milhão. Já a captação teve alta de 6% na mesma comparação, para 282,4 mil.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 187,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 17,2% ante igual intervalo do ano passado. Segundo a Yduqs, o resultado financeiro foi impactado pela alta da Selic e pela migração de produtos de financiamento privado. Houve aumento de despesas com financiamentos privados, resultado, principalmente, da migração da base de alunos de financiamentos para um produto com recebimento ao longo da duração do curso.
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A dívida líquida (ex-IFRS 16) subiu 5,8% frente a um ano antes, para R$ 2,8 bilhões no encerramento do primeiro trimestre. A alavancagem (dívida líquida pelo Ebitda ajustado) foi de 1,59 vez, quase estável frente a 1,56 vez no primeiro trimestre de 2024.
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