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As bolsas de valores internacionais reagem ao corte de juros da China, que anima boa parte do mercado. Os índices futuros americanos operam em leve queda enquanto o mercado aguarda o discurso de sete membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), buscando pistas sobre o rumo dos juros dos EUA na próxima reunião, após o rebaixamento do crédito dos Estados Unidos pela Moody’s.
Espera-se que os dirigentes do Fed mantenham o tom cauteloso recente, estima Silvo Campos Neto, economista sênior e sócio da Tendências Consultoria. “Devem manter o posicionamento cauteloso quanto à condução da política monetária no curto prazo, diante das incertezas quanto aos impactos da agenda Trump sobre a economia e a inflação”, afirma em relatório.
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No Brasil, a agenda econômica hoje acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura oficial da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, enquanto o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, reúne-se com senadores para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da autonomia do BC e tem encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
No mercado de câmbio, o dólar abriu em queda de 0,11%, a R$ 5,6490. O dólar misto ante moedas emergentes e ligadas a commodities após o corte de juros na China sugere volatilidade ante o real.
Na véspera, a Bolsa de Valores brasileira quebrou novo recorde histórico e já mira os 150 mil pontos – leia mais nesta matéria.
No mercado brasileiro, os investidores devem ficar atentos à Petrobras (PETR3; PETR4). A estatal deu mais um passo para conseguir a licença de operação para o projeto da margem equatorial. A empresa também distribui dividendos nesta terça-feira – saiba mais aqui.
A Vale (VALE3) também deve estar no radar dos investidores nesta sessão. A mineradora concluiu que a aquisição da Bahia Mineração (Bamin), em uma operação de US$ 5,5 bilhões, não seria tão atrativa para os negócios.
Destaque ainda para Gol (GOLL4), que vai apresentar no final desta manhã, em audiência nos Estados Unidos, o plano para concluir sua reestruturação no âmbito do Chapter 11.
No cenário local, as atenções se voltam para a segunda prévia do IGP-M. O indicador recuou 0,32% na segunda prévia de maio, após queda de 0,04% na mesma leitura de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
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Houve, nesta leitura, queda mais intensa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (-0,21% para -0,59%) e aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (0,28% para 0,38%). Em contrapartida, houve moderação na alta do Índice Nacional de Custo da Construção (0,54% para 0,33%).
O petróleo opera em queda depois de acumular ganhos nas duas últimas sessões. Os investidores avaliam riscos ligados a discussões para um cessar-fogo na Ucrânia e negociações nucleares entre EUA e Irã. Os preços da commodity também são pressionados por persistentes preocupações sobre a demanda após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA ofuscar a perspectiva do maior consumidor mundial de energia. Nesta manhã, o barril do petróleo WTI para julho caía 0,24%, enquanto o do Brent para o mesmo mês recuava 0,18%.
Ainda entre as commodities hoje, o minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para setembro de 2025, fechou em alta de 0,28%, cotado a 725 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 100,48.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro hoje.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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