

O Ibovespa hoje fechou acima de 140 mil pontos, após ter atingido a sua máxima histórica de 140.243,86 pontos. Nesta terça-feira (20), o índice encerrou em valorização de 0,34% aos 140.109,63 pontos.
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O Ibovespa hoje fechou acima de 140 mil pontos, após ter atingido a sua máxima histórica de 140.243,86 pontos. Nesta terça-feira (20), o índice encerrou em valorização de 0,34% aos 140.109,63 pontos.
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As bolsas de valores internacionais reagiram ao corte de juros da China, que animou boa parte do mercado. Falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) também estiveram no radar, na busca por pistas sobre o rumo dos juros dos EUA na próxima reunião, após o rebaixamento do crédito dos Estados Unidos pela Moody’s.
No Brasil, a agenda econômica hoje acompanhou também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura oficial da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, enquanto o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, reuniu-se com senadores para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da autonomia do BC.
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No mercado de câmbio, o dólar fechou em alta de 0,25%, a R$ 5,6693. O índice DXY, que compara a moeda americana com seis pares fortes, registrava baixa de 0,39% ao final da tarde, aos 100,035 pontos.
Os sinais foram mistos nas Bolsas internacionais nesta terça-feira (20). Na Ásia, os mercados subiram após o Banco Central da China reduzir os juros de referência em 0,1 ponto porcentual, em uma tentativa de estimular a economia afetada pela guerra comercial.
Na semana passada, Pequim e Washington concordaram em suspender a maior parte das tarifas bilaterais por 90 dias – relembre aqui. Além disso, os principais bancos chineses cortaram suas taxas de depósito e o governo anunciou redução nos preços da gasolina e do diesel a partir desta terça-feira. Para a Capital Economics, as reduções feitas pelo Banco do Povo da China (PBoC, pela sigla em inglês) devem ter impacto limitado na economia.
Já o Banco Central da Austrália cortou os juros de 4,10% para 3,85% ao ano. O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, sugeriu que o BC britânico desacelere o ritmo de cortes na taxa básica, argumentando que a inflação e o crescimento dos salários ainda estão acima da meta.
As Bolsas europeias também encerraram em alta. Os mercados acionários digeriram o acordo entre União Europeia (UE) e Reino Unido, que prevê maiores investimentos em indústrias renováveis. O DAX, de Frankfurt, renovou sua máxima histórica de fechamento, subindo 0,42%, aos 24.036,11 pontos.
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Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,94%, aos 8.781,12 pontos. O CAC 40, de Paris, fechou em alta de 0,75%, aos 7.942,42 pontos. O FTSE MIB, de Milão, avançou 0,89%, aos 40.522,44 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,75%, aos 7.376,68 pontos, na máxima do dia, enquanto o Ibex 35, de Madri, teve alta de 1,59%, aos 14.323,40 pontos.
Em Nova York, por outro lado, os índices terminaram no vermelho. Dow Jones cedeu 0,27%, enquanto Nasdaq e S&P 500 tiveram perdas de X% e X%, respectivamente.
No mercado brasileiro, os investidores ficaram atentos à Petrobras (PETR3; PETR4). A estatal deu mais um passo para conseguir a licença de operação para o projeto da margem equatorial. A empresa também distribui dividendos nesta terça-feira – saiba mais aqui.
A Vale (VALE3) também deve estar no radar dos investidores nesta sessão. A mineradora concluiu que a aquisição da Bahia Mineração (Bamin), em uma operação de US$ 5,5 bilhões, não seria tão atrativa para os negócios.
Fora do Ibovespa, destaque ainda para Gol (GOLL4), que conseguiu a aprovação do seu Chapter 11 (processo equivalente à recuperação judicial no Brasil) na Justiça dos EUA.
No cenário local, as atenções se voltam para a segunda prévia do IGP-M. O indicador recuou 0,32% na segunda prévia de maio, após queda de 0,04% na mesma leitura de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Houve, nesta leitura, queda mais intensa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (-0,21% para -0,59%) e aceleração do Índice de Preços ao Consumidor (0,28% para 0,38%). Em contrapartida, houve moderação na alta do Índice Nacional de Custo da Construção (0,54% para 0,33%).
O petróleo fechou em queda depois de acumular ganhos nas duas últimas sessões. Os investidores avaliaram riscos ligados a discussões para um cessar-fogo na Ucrânia e negociações nucleares entre EUA e Irã. Os preços da commodity também foram pressionados por persistentes preocupações sobre a demanda após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s ofuscar a perspectiva do maior consumidor mundial de energia.
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Ainda entre as commodities hoje, o minério de ferro no mercado futuro da Dalian Commodity Exchange, para setembro de 2025, fechou em alta de 0,28%, cotado a 725 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 100,48.
Esses e outros dados do dia ficaram no radar de investidores e impactaram as negociações na Bolsa de Valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa hoje.
*Com informações de Luciana Xavier e Silvana Rocha, do Broadcast
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