• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

VGBL e PGBL: entenda pontos de sucessão, tributação e estratégia a longo prazo

Os dois planos ocupam um lugar de destaque nas estratégias de planejamento patrimonial

Por Rafael Frota I. B. Ferraz, sócio do Bhering Cabral Advogados

04/07/2025 | 18:07 Atualização: 04/07/2025 | 18:12

Receba esta Coluna no seu e-mail
(Foto: Robert Kneschke em Adobe Stock)
(Foto: Robert Kneschke em Adobe Stock)

Os planos de previdência privada deixaram de ser vistos apenas como instrumentos para garantir uma aposentadoria confortável. Hoje, VGBL e PGBL ocupam um lugar de destaque nas estratégias de planejamento patrimonial, especialmente quando o objetivo é aliar eficiência tributária, segurança jurídica e organização sucessória. Não à toa, o setor arrecadou R$ 196,1 bilhões em 2024, um crescimento de 15,3% em relação a 2023, de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida.

Leia mais:
  • Planeje sua herança! Confira 4 formas de facilitar a transferência de bens
  • Patria lança fundo de previdência com crédito estruturado e meta de CDI +1% líquido
  • Imposto de Renda 2025: como informar previdência privada e pensão alimentícia?
Cotações
21/10/2025 11h35 (delay 15min)
Câmbio
21/10/2025 11h35 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal no Tema 1.214, de repercussão geral, afastando a incidência do ITCMD – o popular imposto sobre a herança – sobre os valores pagos a beneficiários desses planos em caso de falecimento do titular, e com a possível consolidação desse entendimento pelo PLP 108/2024, o momento é propício para repensar como esses instrumentos podem ser utilizados de forma ainda mais estratégica.

Para quem deseja tomar decisões bem-informadas, a primeira pergunta costuma ser: qual plano escolher — VGBL ou PGBL? Embora semelhantes na forma, eles são muito diferentes no conteúdo. Ambos são planos de previdência complementar, permitindo a livre nomeação de beneficiários e a escolha do regime de tributação do Imposto de Renda. A diferença, no entanto, está justamente na forma como o imposto incide e nos benefícios fiscais associados a cada um.

Publicidade

O VGBL, por exemplo, é mais indicado para quem declara o Imposto de Renda no modelo simplificado ou já atingiu o limite de dedução permitido no modelo completo ou ainda para aqueles cuja renda anual é essencialmente de rendimentos não tributáveis. Nessa modalidade, a tributação incide apenas sobre os rendimentos (e não sobre o principal) — o que faz do VGBL uma opção extremamente atraente do ponto de vista sucessório. Além de permitir o repasse direto – fora do inventário – de valores aos beneficiários escolhidos, ele reduz a base tributável e facilita a liquidez imediata em um momento sensível para a família.

Já o PGBL é voltado para quem declara o IR no modelo completo e que, com alta carga de tributação da renda na fonte ou a declarar no ajuste anual, tenha possibilidade para novas deduções. Explica-se: a principal vantagem está na possibilidade de deduzir da base de cálculo do IR até 12% da renda bruta anual, o que pode representar uma economia relevante no imposto a pagar. Em contrapartida, no momento do resgate, o imposto incide sobre o total acumulado — tanto o valor investido (principal) quanto os rendimentos. Isso exige um olhar cuidadoso sobre o horizonte de tempo e o fluxo de caixa esperado no futuro.

Outra decisão estratégica diz respeito ao regime de tributação: progressivo ou regressivo. No progressivo, o IR segue as alíquotas da tabela tradicional, o que pode ser interessante para quem pretende resgatar valores menores e, portanto, com alíquotas mais baixas. Já o regime regressivo oferece alíquotas que diminuem ao longo do tempo, chegando a 10% após dez anos. Para quem busca um instrumento sucessório, o regime regressivo é quase sempre a melhor escolha — desde que o titular tenha fôlego para manter o plano a longo prazo.

Mas qual o melhor momento para investir? No caso do PGBL, o ideal é realizar as contribuições até dezembro de cada ano-calendário, para que os valores sejam deduzidos na declaração do IR do ano seguinte. O VGBL, por sua vez, não exige essa janela de tempo — sua aplicação é relevante em qualquer etapa da vida patrimonial, especialmente a partir do momento em que o contribuinte começa a acumular patrimônio e deseja estruturar sua sucessão com liquidez e previsibilidade.

Publicidade

Essa decisão, é claro, deve levar em conta o perfil do titular. Para uma executiva de alta renda que declara o IR no modelo completo, por exemplo, o PGBL pode representar uma economia imediata de imposto, enquanto o VGBL pode servir como ferramenta sucessória paralela.

Um casal jovem, com tributação de renda ao longo do ano, pode combinar as duas modalidades: o PGBL para reduzir a carga fiscal anual e o VGBL como forma de garantir proteção direta à família em caso de morte. Já para um empresário aposentado com patrimônio já consolidado, o VGBL é quase sempre a escolha mais adequada, por permitir repasse direto aos herdeiros, com simplicidade e liquidez.

Mais do que nunca, VGBL e PGBL devem ser compreendidos não como produtos concorrentes, mas como ferramentas complementares dentro de um planejamento inteligente. Em um momento em que o Judiciário e o Legislativo caminham — ainda que em ritmos distintos — para consolidar a segurança jurídica em torno da não incidência do ITCMD sobre esses planos, sua utilização estratégica pode representar uma importante vantagem competitiva.

Seja para organizar a sucessão, reduzir o impacto tributário ou simplesmente oferecer segurança aos beneficiários, esses planos demonstram sua força justamente na interseção entre previdência, direito contratual e planejamento patrimonial. A escolha entre um e outro, ou mesmo a combinação dos dois, deve ser feita com base em uma análise personalizada, considerando a renda, o regime de declaração de IR, os objetivos familiares e o horizonte de tempo do investidor.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Imposto de Renda
  • Imposto de Renda 2025
  • Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
  • Tributação
  • Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 2

    Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos

  • 3

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 4

    "2026 ainda será o ano da renda fixa" diz o presidente da Bolsa brasileira

  • 5

    “Maior risco para 2026 é Lula romper com o arcabouço fiscal e aumentar benefícios”, diz gestor da Kinea Investimentos

Publicidade

Quer ler as Colunas de Espaço do Especialista em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o INSS: programa que reduz filas de espera irá voltar?
Logo E-Investidor
INSS: programa que reduz filas de espera irá voltar?
Imagem principal sobre o Saque do FGTS no exterior: o que é o benefício?
Logo E-Investidor
Saque do FGTS no exterior: o que é o benefício?
Imagem principal sobre o BPC: posso manter o benefício mesmo se minha renda familiar variar?
Logo E-Investidor
BPC: posso manter o benefício mesmo se minha renda familiar variar?
Imagem principal sobre o Casa própria: entenda 3 regras do novo modelo de crédito imobiliário
Logo E-Investidor
Casa própria: entenda 3 regras do novo modelo de crédito imobiliário
Imagem principal sobre o INSS: fila de espera por benefício pode aumentar?
Logo E-Investidor
INSS: fila de espera por benefício pode aumentar?
Imagem principal sobre o App do FGTS: passo a passo para instalar o aplicativo
Logo E-Investidor
App do FGTS: passo a passo para instalar o aplicativo
Imagem principal sobre o Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
Logo E-Investidor
Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
Imagem principal sobre o Divisão de bens pode continuar mesmo após a morte de uma das partes?
Logo E-Investidor
Divisão de bens pode continuar mesmo após a morte de uma das partes?
Últimas: Colunas
Imposto de Renda e inteligência artificial: como a receita vigia seus dados
Samir Choaib
Imposto de Renda e inteligência artificial: como a receita vigia seus dados

Algoritmos que cruzam dados bancários, Pix e investimentos em segundos tornam a malha fina mais afiada do que nunca

19/10/2025 | 09h30 | Por Samir Choaib
Da fábrica ao feed: a nova alienação do trabalho e o alerta da Geração Z
Ana Paula Hornos
Da fábrica ao feed: a nova alienação do trabalho e o alerta da Geração Z

Empresas buscam produtividade, mas enfrentam um mal invisível: a desconexão humana. A alienação que um dia habitou as fábricas agora vive nas telas e ameaça o valor mais estratégico das organizações: o sentido

18/10/2025 | 09h30 | Por Ana Paula Hornos
A fuga dos milionários do Brasil custa caro e quase ninguém está calculando isso
Fabrizio Gueratto
A fuga dos milionários do Brasil custa caro e quase ninguém está calculando isso

Governo contabiliza benefícios, mas ignora perdas de quem decide investir no exterior. Essa é a matemática que ninguém quer fazer

16/10/2025 | 15h16 | Por Fabrizio Gueratto
Como plataformas e fintechs estão redesenhando o sistema financeiro brasileiro
Einar Rivero
Como plataformas e fintechs estão redesenhando o sistema financeiro brasileiro

Plataformas de investimento e FGC justificaram aumento da captação de recursos e democratização dos investimentos

15/10/2025 | 14h05 | Por Einar Rivero

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador