• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

O avanço silencioso de Nova York sobre a liquidez da B3

O cenário é desfavorável à B3 também quando olhamos os principais ativos no detalhe

Por Einar Rivero

11/06/2025 | 15:09 Atualização: 11/06/2025 | 16:16

Receba esta Coluna no seu e-mail
Nova York  (Foto: Adobe Stock)
Nova York (Foto: Adobe Stock)

A Bolsa de Valores brasileira (B3), que por muitos anos foi sinônimo de crescimento e protagonismo entre os emergentes, tem perdido espaço — e o sinal mais evidente disso não está no índice Ibovespa, mas na liquidez dos papéis negociados fora do País.

Leia mais:
  • Small Caps: brilho em 2025, mas ainda longe do máximo histórico. Há oportunidades?
  • Resiliência e dividendos: as 12 ações do Ibovespa que sempre entregaram lucro
  • Debêntures crescem na dívida corporativa e exigem atenção do investidor com juros altos
Cotações
19/12/2025 19h16 (delay 15min)
Câmbio
19/12/2025 19h16 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em 2025, até 30 de maio, os ADRs (American Depositary Receipts) de empresas brasileiras listadas em Nova York, movimentaram o equivalente a 61% do volume financeiro médio diário anual do mercado à vista da B3. É o maior percentual desde 2015, quando o volume em NY equivalia a 62% do negociado na bolsa brasileira.

Esse dado não é apenas técnico. É simbólico. Indica uma migração real da relevância operacional e da atenção do investidor global para fora do ambiente doméstico, marcando uma inflexão importante na forma como as empresas brasileiras se relacionam com os mercados de capitais.

Reversão de um ciclo

Na última década, a relação entre ADRs e B3 oscilou bastante. Em 2010, em plena bonança dos BRICs, os ADRs movimentaram impressionantes 92% do volume da B3. Já em 2020, em meio à pandemia e aos estímulos locais, esse número despencou para 29%, o menor da série histórica.

Publicidade

Desde então, o movimento é de retomada. A liquidez da B3 vem diminuindo de forma constante: caiu de US$ 5,29 bilhões por dia em 2021 para US$ 3,32 bilhões em 2025 (até maio).

Já os ADRs brasileiros em NY passaram de US$ 1,49 bilhão/dia em 2023 para US$ 2,03 bilhões/dia em 2025 — um crescimento robusto.

Essa reversão de tendência não se deve apenas à perda de liquidez da B3, mas também ao ganho de atratividade das bolsas americanas. Em tempos de juros elevados no Brasil, inflação resistente e incertezas fiscais, o investidor global prefere operar em casa.

Nesse sentido, o ambiente econômico que ele encontra em Nova York, com sua profundidade de mercado, previsibilidade cambial e governança clara, oferece uma vitrine melhor.

ADRs mais líquidos que ações

O avanço dos ADRs não é percebido apenas nos dados agregados de movimentações das empresas brasileiras no mercado norte-americano. O cenário é desfavorável à B3 também quando olhamos os principais ativos no detalhe.

Publicidade

Em 2025, cinco empresas brasileiras movimentam mais em ADRs do que em ações na B3. A Petrobras PN lidera com folga: seu ADR (PBR.A) tem 3,73 vezes mais liquidez do que as ações locais. Em seguida, aparecem Vale ON (1,31 vez) e Itaú Unibanco PN (1,10 vez). Também figuram nesse grupo Bradesco PN e Embraer ON.

Ao todo, 15 ADRs de empresas brasileiras movimentam o equivalente a mais de 25% do volume das respectivas ações na B3 — uma métrica que mostra o peso crescente do investidor institucional estrangeiro. A decisão de listar papéis em NY, nesse contexto, se revela estratégica.

Uma bolsa de 25 ativos?

Mas talvez o dado mais revelador apareça quando olhamos para a concentração da liquidez. Os 25 ativos mais líquidos — entre ADRs e ações brasileiras — respondem por 99,9% de todo o volume médio diário anual da B3. Entre eles, estão 10 ADRs e 15 ações locais.

O ADR do Nubank (NU) lidera com US$ 613,9 milhões por dia, seguido por Vale (US$ 314,1 mi) e Petrobras (US$ 251,6 mi), ambos também na versão ADR.

Publicidade

A presença de apenas 25 papéis representando praticamente todo o volume da bolsa brasileira é um sinal claro de fragilidade estrutural. Podemos chamar isso de uma Bovespa, ou seria mais exato dizer que temos um “clubinho” de 25 ativos?

Trata-se de uma provocação, é claro, mas com o intuito de jogar luz sobre um nível de concentração que tem tornado nosso mercado vulnerável a choques específicos e, ao mesmo tempo, reduzido as oportunidades de diversificação para o investidor local e estrangeiro.

Vantagens e armadilhas

Se tantas empresas brasileiras têm mantido ADRs listados na bolsa de Nova York, é evidente que essa decisão oferece benefícios. Os principais são o acesso direto a capitais globais, maior visibilidade institucional, valorização de marca e governança e diversificação de base acionária.

Mas isso não significa que tudo são flores. Quem considera embarcar nesse tipo de operação financeira precisa levar em conta algumas barreiras imporantes, como o custo elevado de compliance

Publicidade

(especialmente com a SEC), a exposição jurídica mais severa, a demanda constante por transparência e resultados, além, é claro, da variação cambial afetando a percepção de preço.

Para empresas sólidas e com apetite global, os ADRs funcionam como uma alavanca de internacionalização. Já para negócios locais, ou aqueles que ainda estão se consolidando, o fardo pode acabar sendo maior que o benefício.

Ainda assim, diante da compressão de liquidez na B3, ter uma alternativa robusta no mercado americano é uma válvula de sobrevivência — e, em alguns casos, de expansão.

O sintoma e a doença

A disparada da liquidez dos ADRs brasileiros não é um evento isolado — é um espelho fiel do desalinhamento entre o Brasil e o investidor global. Enquanto o cenário local segue permeado por incertezas macroeconômicas e fiscais, a liquidez migra silenciosamente para Nova York.

Não se trata apenas de perder volume. Trata-se de perder relevância. O desempenho da B3 hoje é quase um reflexo dos mesmos 25 ativos de sempre — e isso é sintoma de um mercado que precisa se reinventar para voltar a ser protagonista.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • B3 (B3SA3)
  • Nova York

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

  • 2

    13º salário com Selic a 15%: como investir com baixo risco e retorno maior

  • 3

    Ibovespa hoje fecha em alta atento ao CPI dos EUA, projeção de inflação do BC e pesquisa eleitoral

  • 4

    FIIs de escritórios ganham fôlego, mas liquidação do Banco Master deve testar setor

  • 5

    Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber

Publicidade

Quer ler as Colunas de Einar Rivero em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o 13º salário: servidores de Curitiba (PR) já podem consultar contracheque com detalhes dos descontos
Logo E-Investidor
13º salário: servidores de Curitiba (PR) já podem consultar contracheque com detalhes dos descontos
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como funciona o desconto por pagamento antecipado
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como funciona o desconto por pagamento antecipado
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (19/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (19/12)
Imagem principal sobre o Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Logo E-Investidor
Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Imagem principal sobre o Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Logo E-Investidor
Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Últimas: Colunas
O que um museu em Edimburgo revela sobre a nossa relação com o dinheiro
Espaço do Especialista
O que um museu em Edimburgo revela sobre a nossa relação com o dinheiro

O Museum on the Mound revela que o dinheiro vai muito além de moedas e cédulas e que entender seu significado é essencial para usá-lo com mais sabedoria

19/12/2025 | 17h15 | Por Leonardo Pastore, assessor da Valor Investimentos
Como usar o PGBL para pagar menos imposto de renda
Eduardo Mira
Como usar o PGBL para pagar menos imposto de renda

Benefício fiscal da previdência privada permite deduzir até 12% da renda tributável no IR e transformar imposto em patrimônio, mas só até o fim de dezembro

19/12/2025 | 16h00 | Por Eduardo Mira
TUJU: quanto custa o menu degustação que traduz a multiculturalidade paulistana?
Quanto custa?
TUJU: quanto custa o menu degustação que traduz a multiculturalidade paulistana?

Menu de dez etapas destaca ingredientes de cercania e segue a sazonalidade definida pelas chuvas paulistas

18/12/2025 | 18h34 | Por Quanto custa?
OPINIÃO. A conta chegou à vista para o brasileiro, mas o discurso ainda está parcelado
Fabrizio Gueratto
OPINIÃO. A conta chegou à vista para o brasileiro, mas o discurso ainda está parcelado

Juros altos não são um acidente de percurso, mas o espelho de um país que estruturou consumo, empresas e Estado na dependência do dinheiro barato

18/12/2025 | 14h25 | Por Fabrizio Gueratto

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador