
O mercado financeiro global opera em alta nesta quinta-feira (3), impulsionado por dados sólidos do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O payroll superou as expectativas ao registrar a criação de 147 mil vagas em junho, acompanhada de queda na taxa de desemprego, o que reduziu as apostas de corte de juros no curto prazo, mas reforçou a percepção de força da economia americana.
Esse ambiente sustentou o avanço das bolsas de valores em Nova York, mesmo diante da alta dos rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos) e da valorização do dólar hoje frente a moedas fortes. Já o petróleo recua, corrigindo ganhos recentes, em meio às incertezas sobre a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e negociações nucleares entre EUA e Irã.
No Brasil, o Ibovespa hoje avança com firmeza e rompe, pela primeira vez, a marca dos 141 mil pontos, refletindo o apetite global por risco e a atratividade dos ativos locais, mesmo com a pressão nos vértices longos da curva de juros, em linha com o movimento dos Treasuries. Por volta das 13h40, o principal índice da B3 subia 1,47%, aos 141.093 pontos, enquanto o dólar registrava leve alta de 0,14%, cotado a R$ 5,43.
Quais ações se destacam no Ibovespa hoje?
Entre os destaques da sessão, os bancos lideram os ganhos, impulsionados pelo fluxo estrangeiro e pela percepção de que os ativos brasileiros seguem descontados. A Embraer (EMBR3) também figura entre as maiores altas, após divulgar números de entregas acima do esperado, com destaque para o segmento de jatos executivos. No setor de commodities, mineradoras acompanham a valorização do minério de ferro, enquanto as petroleiras operam de forma mista, com Petrobras (PETR3; PETR4) apoiada por novos investimentos em refino e energia.
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