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Mercado

Por que o Ibovespa vem batendo recordes mesmo com a Selic nas alturas?

Junção de fatores externos e internos ajudou o índice da B3 a superar os 141 mil pontos

Por Beatriz Rocha

04/07/2025 | 16:10 Atualização: 04/07/2025 | 16:10

O Ibovespa é o principal índice da B3. (Foto: Divulgação/B3)
O Ibovespa é o principal índice da B3. (Foto: Divulgação/B3)

O Ibovespa bateu um novo recorde nesta sexta-feira (4), atingindo máxima aos 141.563,85 pontos, nível nunca antes observado na história do índice. Na quinta-feira (3), a principal referência da B3 já havia alcançado seu maior valor de fechamento, então aos 140.927,86 pontos. Só no primeiro trimestre de 2025, o IBOV subiu 15,44%, seu melhor desempenho para o período desde 2016.

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A expectativa do mercado é que a tendência de alta se mantenha no segundo semestre. Bancos e corretoras consultados pelo E-Investidor nesta matéria apontam que o Ibovespa pode chegar aos 160 mil pontos até o final do ano, embora deva enfrentar volatilidade no caminho.

O movimento positivo para a Bolsa brasileira ocorre mesmo com a Selic em 15% ao ano, no maior nível nominal desde julho de 2006, no primeiro governo Lula. Os juros altos costumam desestimular investidores a aplicarem em ações, já que os retornos na renda fixa se tornam mais atrativos. Além disso, as taxas elevadas podem comprometer os resultados das companhias listadas em Bolsa.

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João Daronco, analista CNPI da Suno Research, avalia que uma junção de fatores internos e externos ajuda a explicar a alta do Ibovespa mesmo com a Selic nas alturas. “As empresas brasileiras estão indo muito bem, apesar da taxa de juros alta, que impacta o consumo e o fluxo de investimentos em Bolsa. Diante desse cenário adverso, as companhias seguem resilientes e conseguindo apresentar bons resultados, o que se reflete nas ações”, diz.

O analista também enxerga a existência de um movimento global de transferência de aportes dos Estados Unidos para outros mercados, beneficiando países emergentes. “Com a política comercial de Donald Trump, os investidores americanos começaram a diversificar seus investimentos para outras Bolsas, o que provocou a alta de diferentes índices de ações internacionais, além da queda do dólar.”

Na América do Sul, quem também se destaca em 2025 é o S&P IPSA, índice de ações da Bolsa de Valores do Chile, que sobe 23,34% no acumulado do ano. Na Europa, o FTSE 100, de Londres, avança 7,95% no mesmo período, enquanto o DAX, da Alemanha, e o IBEX 35, da Espanha, registram valorização de 19,48% e 22,32%, respectivamente.

“Trade Brasil”?

Para Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos do grupo Axia Investing, o possível fim do ciclo de alta dos juros no Brasil também favorece o Ibovespa. No comunicado de sua última decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) antecipou uma pausa na elevação dos juros, caso o cenário esperado se confirme, para avaliar os impactos da Selic em 15% ao ano. O Copom, no entanto, ressaltou ser necessário manter uma postura contracionista por período “bastante prolongado”.

Na avaliação do especialista, as expectativas de uma possível mudança de governo em 2026, ano de eleições presidenciais, também podem estar contribuindo para os ganhos do índice da B3. “Entre os emergentes, o Brasil tem recebido um fluxo de dinheiro internacional, seja para compra de Bolsa ou renda fixa de juros altos. Acredito que estamos vivendo um grande ‘trade Brasil’ e não um investimento de longo prazo no País”, comenta.

  • Leia mais: Bolsa tem maior entrada de capital estrangeiro no 1º semestre em 3 anos; o que esperar agora?

Os números comprovam a entrada de dinheiro “gringo” por aqui. De acordo com dados de Einar Rivero, CEO e sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria, no primeiro semestre de 2025, o fluxo líquido estrangeiro foi positivo em R$ 26,9 bilhões, considerando aportes em IPO (oferta pública inicial) e follow-on (oferta subsequente de ações). Esse foi o melhor desempenho desde o segundo semestre de 2023 e, entre primeiros semestres, o mais robusto desde 2022, quando o saldo foi de R$ 68,75 bilhões.

Menor risco geopolítico e tarifário

Um alívio nos conflitos geopolíticos foi outro catalisador para a alta recente do Ibovespa e dos mercados globais. Três dias depois de os Estados Unidos atacarem três instalações nucleares iranianas, Irã e Israel confirmaram um acordo de cessar-fogo, que vem sendo mantido. “Essa negociação tira a pressão, principalmente, do mercado de petróleo”, diz Sant’Anna.

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A guerra comercial também foi atenuada nos últimos meses. Desde que Trump anunciou diferentes tarifas de importação no começo de abril, os Estados Unidos realizaram acordos com outros países, inclusive com a China, para reduzir ou pausar as taxas inicialmente impostas. O andamento das negociações favoreceu os índices de Nova York, com S&P 500 e Nasdaq renovando novos recordes de fechamento na quinta-feira (3).

  • Veja também: Depois de tarifas e guerra, ainda dá tempo de aproveitar a corrida pelo ouro?

No cenário internacional, outro vento favorável ao Ibovespa tem sido as sinalizações de melhora na economia chinesa. O índice de gerentes de compras (PMI) industrial do país asiático, divulgado nesta semana, subiu de 48,3 em maio para 50,4 em junho, segundo leitura da S&P Global em parceria com a Caixin. Analistas consultados pela FactSet esperavam uma alta menor, para 49,8. O resultado acima da marca de 50 pontos indica expansão da atividade.

Segundo Felipe Paletta, estrategista da EQI Research, os sinais mais positivos vindos da China já se refletiram no bom desempenho das ações de siderúrgicas neste início de mês. “As mineradoras também acompanharam esse movimento, com a recuperação relevante do preço do minério de ferro. A Vale (VALE3), por exemplo, que tem grande peso no Ibovespa, saiu rapidamente da faixa dos R$ 50 e já ultrapassa os R$ 55 em junho”, ressalta.

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