
Os mercados internacionais operam com viés positivo, apesar das incertezas geradas pelas ameaças tarifárias do presidente americano, Donald Trump. Investidores aguardam a ata do Federal Reserve e possíveis acordos comerciais com a União Europeia, enquanto os rendimentos dos Treasuries recuam e o petróleo avança. A expectativa é de que a maioria dos países busque evitar as tarifas, o que sustenta o otimismo, levando o Nasdaq e o DAX a renovar máximas históricas.
No Brasil, o Ibovespa recua em meio ao aumento da aversão ao risco, refletindo o temor de juros elevados por mais tempo e o impasse fiscal interno. A valorização do dólar frente ao real, em um dia de liquidez reduzida pelo feriado em São Paulo, pressiona ainda mais o mercado. Os juros futuros operam em baixa, com investidores atentos às falas do presidente do Banco Central e à divulgação do IPCA de junho amanhã, que pode reforçar a percepção de inflação em desaceleração.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, a Braskem se destaca com forte alta, impulsionada pela aprovação de urgência de um projeto de incentivos à indústria química, que pode elevar significativamente seu Ebitda nos próximos anos. Na ponta oposta, PetroRecôncavo lidera as perdas após divulgar queda na produção em junho. As 13h39 o Ibovespa operava em queda de -0,97%, aos 137.952, e o dólar avançava 0,16%, aos R$ 5,45.
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