O Citi revisou para baixo suas estimativas de resultados da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA, CBAV3) para o segundo trimestre de 2025, mas manteve a recomendação de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 8,00, ante R$ 9,00 anteriormente. O novo valor implica um potencial de valorização de 63,3% frente ao fechamento de R$ 4,90 em 11 de julho.
A revisão das projeções se deve a menores volumes de embarque e custos mais elevados, influenciados por uma manutenção antecipada na refinaria. O Citi espera Ebitda(lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado de R$ 307 milhões no trimestre, queda de 29% na comparação trimestral e 9% na base anual.
Além da sazonalidade nos preços de energia e matérias-primas, os analistas Alexander Hacking, Gabriel Barra e Stefan Weskott destacam que os preços do alumínio caíram 7% no trimestre, fechando a média em US$ 2.430 por tonelada. Apesar disso, o banco manteve sua projeção para o segundo semestre em US$ 2.500/t, abaixo do valor atual de mercado (spot), de US$ 2.600/t.
Para 2025, a estimativa de Ebitda ajustado foi revisada de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,5 bilhão, e para 2026, de R$ 1,8 bilhão para R$ 1,7 bilhão, considerando uma curva de câmbio mais forte (com o dólar médio projetado a R$ 5,65 no segundo semestre deste ano).
O banco avalia que a CBA deve atingir o ponto de equilíbrio em geração de caixa livre (FCF) ainda este ano, com perspectiva de alcançar 5% de yield (rendimento) de FCF em 2026. Os analistas também enxergam potencial de alta adicional caso os preços do alumínio se mantenham acima do projetado.
A ação da CBA (CBAV3) continua precificada a 5,5 vezes o Ebitda estimado para 2025, com retorno total esperado de 68%, incluindo dividend yield (retorno de dividendo) de 4,7%. Segundo o Citi, a esperada queda nos custos a partir do quarto trimestre, somada a resultados melhores em 2026, pode servir como catalisador para o papel.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela redação do Broadcast.