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Educação Financeira

Empréstimo consignado cresce entre aposentados: saiba como usar com segurança e evitar armadilhas

Quase metade dos brasileiros com mais de 60 anos já tem consignado, mostra pesquisa. Veja como contratar com segurança

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Camilly Rosaboni
Editado por Wladimir D'Andrade

02/08/2025 | 8:00 Atualização: 01/08/2025 | 13:01

Antes de contratar um empréstimo consignado CLT, o tomador deve ter clareza da necessidade do crédito e avaliar se o seu perfil tem compatibilidade com a modalidade. (Foto: Adobe Stock)
Antes de contratar um empréstimo consignado CLT, o tomador deve ter clareza da necessidade do crédito e avaliar se o seu perfil tem compatibilidade com a modalidade. (Foto: Adobe Stock)

O gestor de recursos humanos de 61 anos, Ricardo Aires, encontrou no empréstimo consignado CLT uma saída para reorganizar as finanças. As dívidas acumuladas no cartão de crédito, em grande parte por conta de despesas familiares, já alcançavam juros altíssimos e faturas incompatíveis com sua renda. “Pelo consignado me oferecer taxas mais baixas e facilidade de aprovação, fiz o contrato”, conta. Assim como Aires, muitos brasileiros acima dos 60 anos e aposentados têm recorrido ao consignado como forma de acesso facilitado ao crédito.

Leia mais:
  • Empréstimo consignado CLT: veja como funciona a nova linha que já liberou R$ 340 milhões
  • Quais bancos já estão oferecendo o empréstimo consignado CLT?
  • “Risco do empréstimo consignado CLT é muito diferente”, diz CEO do Itaú (ITUB4)
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A pesquisa Datafolha feita entre 10 e 11 de junho com mais de 2 mil pessoas em 136 municípios revelou que 32% dos brasileiros com carteira assinada ou aposentados possuem empréstimo consignado.

O índice sobe para 43% entre os que têm 60 anos ou mais. Já para as demais faixas etárias, a adesão ao consignado é menor.

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Aires destaca que as parcelas fixas e os descontos direto na folha de pagamento foram fundamentais para evitar novos atrasos e impedir o acúmulo de dívidas. “Para mim, foi uma experiência positiva. Consegui sair do aperto, me reorganizar financeiramente e quitar as dívidas mais caras”, avalia.

Por outro lado, Aires reconhece que o consignado não deve ser utilizado de forma recorrente. Isso porque, mesmo com juros mais baixos, a modalidade pode comprometer o planejamento financeiro a longo prazo.

Nesse contexto, Rubens Neto, representante da Crédito Popular, destaca a importância da educação financeira para evitar o endividamento.

“Aposentados e trabalhadores podem, e devem, avaliar se o valor das parcelas realmente cabe no orçamento antes de fechar qualquer acordo”, orienta Neto.

Por que aposentados estão recorrendo mais ao crédito consignado?

Para o representante da Crédito Popular, a adesão maior do consignado entre a população mais madura deriva de uma maior responsabilidade financeira.

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“Aposentados e os trabalhadores CLT têm a tendência de organizar a renda de uma forma mais minuciosa. Dessa forma, conseguem avaliar se é possível ou não contratar um consignado sem que prejudique o seu orçamento, além de ser possível entender se essa funcionalidade irá provocar um endividamento ou não”.

Por conta do pagamento na fonte, esse tipo de empréstimo apresenta menor risco de inadimplência para os bancos — o que geralmente se traduz em juros mais baixos. Entretanto, é fundamental avaliar o impacto das parcelas no orçamento mensal para evitar o comprometimento da saúde financeira.

Veja a seguir dicas para aproveitar o crédito consignado com segurança.

Dicas práticas para aposentados evitarem armadilhas no empréstimo consignado

1. Avalie as condições do contrato

Antes de mais nada, é preciso saber as condições impostas pelo empréstimo. Em outras palavras, avaliar com antecedência se a parcela cabe no orçamento sem comprometer gastos essenciais, o prazo total do empréstimo e o impacto do desconto no padrão de vida.

Além disso, o tomador precisa estar atento a custos como:

  • Taxas administrativas ocultas: o contrato de empréstimo consignado pode apresentar taxas de adesão, manutenção ou consulta de crédito, que muitas vezes não são explicadas com transparência;
  • Seguro embutido: alguns contratos incluem seguros que o cliente nem sempre percebe, como o prestamista (garantia de pagamento em caso do falecimento do tomador do empréstimo);
  • Multa por quitação antecipada: se você quiser pagar o empréstimo antes do prazo, pode ter que arcar com alguma multa;
  • Custo Efetivo Total (CET): mostra o custo total do empréstimo, somando juros, tarifas e encargos.

Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos, recomenda avaliar a real finalidade do empréstimo. “Por exemplo, utilizar o consignado para quitar dívidas com juros mais altos, como cartão de crédito, pode ser vantajoso, no entanto, recomendo evitar o uso desse crédito para consumo não essencial, o que pode levar a um ciclo de endividamento”, observa.

2. Fique atento aos riscos

Apesar das facilidades de adquirir o empréstimo, o contratante tem que observar os riscos, como endividamento em cadeia. “Muitos tomam o crédito para quitar dívidas anteriores e acabam se endividando de novo, gerando uma bola de neve”, afirma Carlos Magno, especialista em educação financeira e investimentos.

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Segundo o especialista, o consignado funciona como solução emergencial, não estrutural. Em outras palavras, o empréstimo pode ser mais barato, mas não resolve a raiz do problema, que geralmente vem do descontrole financeiro.

“Alguém com dívidas no cartão (juros de 10% ao mês) pode trocar essa dívida por um consignado a 1,8% ao mês, reduzindo bastante o custo. Porém, se continuar gastando além da renda, estará endividado de novo em pouco tempo”, exemplifica Magno.

3. Conheça seu perfil

Antes de contratar um empréstimo, avalie se o seu perfil tem compatibilidade com o crédito do trabalhador. Especialistas ouvidos pela reportagem alertam que, para quem não tem controle de gastos ou planejamento financeiro, tal modalidade pode se transformar em uma armadilha.

Veja alguns perfis para os quais essa linha de crédito não convém:

  • Quem já comprometeu mais de 30% da renda com dívidas fixas;
  • Pessoas com comportamento consumista ou emocional, que usam crédito como extensão do salário;
  • Pessoas sem uma reserva de emergência, porque podem enfrentar dificuldades para arcar com as parcelas descontadas automaticamente.

4. Conheça as opções de renegociação

O empréstimo consignado permite renegociar um contrato já em andamento. Isso pode ser vantajoso em determinadas situações, como quando as parcelas estão pesando no orçamento ou quando surgem ofertas com taxa de juros menores. Entre as possibilidades estão:

  • Fazer portabilidade de crédito para outra instituição com juros menores;
  • Solicitar refinanciamento: trocar dívida atual por uma nova com prazo estendido;
  • Pedir quitação antecipada com desconto proporcional de juros.

5. Veja como identificar golpes no empréstimo consignado

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) costumam ser os maiores alvos de fraudes e assédios financeiros no Brasil, por isso precisam de atenção redobrada.

“Justamente por receberem uma renda fixa, eles são constantemente assediados por ligações, mensagens e ofertas ‘imperdíveis’ de crédito”, afirma Magno. Por isso, para não cair no golpe do consignado o tomador precisa ficar atento a:

  • Ofertas agressivas por telefone ou WhatsApp, sem solicitação prévia;
  • Promessas de liberação “sem consulta” ou “com nome sujo”;
  • Solicitação de pagamento antecipado para liberar crédito;
  • Liberação de crédito sem autorização formal do contratante;
  • Empresas que não informam o CNPJ ou não estão registradas no Banco Central (BC).

Para evitar surpresas indesejadas, especialistas recomendam entrar no aplicativo Meu INSS ou ligar para o 135 antes de autorizar qualquer operação. Além disso, o contratante deve ficar atento à margem consignável: o INSS permite que até 45% da renda seja comprometida com crédito (35% em empréstimo consignado, mais 5% para cartão consignado e 5% para cartão benefício).

Em resumo, o crédito consignado CLT pode ser uma solução eficaz para aposentados e pensionistas que precisam de recursos com urgência e juros mais baixos — mas exige atenção, planejamento e cautela para não se transformar em uma armadilha financeira.

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