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Investimentos

Trump confirma tarifa de 50% ao Brasil, mas abre exceções; como ficam os investimentos?

Tarifas de Trump começam a valer na próxima semana e devem mexer com Bolsa, dólar e títulos públicos

Por Beatriz Rocha

01/08/2025 | 3:00 Atualização: 01/08/2025 | 17:16

Veja como a tarifa de 50% para produtos brasileiros impacta os seus investimentos. Foto: Adobe Stock
Veja como a tarifa de 50% para produtos brasileiros impacta os seus investimentos. Foto: Adobe Stock

Poucas sessões após atingir seu recorde histórico e ultrapassar os 141 mil pontos, o Ibovespa enfrentou um revés em julho. No dia 9, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil – bem acima dos 20% previstos pelo mercado. A decisão impactou diretamente os ativos locais e mudou o rumo da Bolsa local desde então.

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Inicialmente, o republicano estabeleceu um prazo até a sexta-feira (1º) para que as tarifas entrassem em vigor. Entre o anúncio das medidas e a semana decisiva para a sua aplicação, as negociações entre Brasil e EUA pouco avançaram. Interlocutores do governo Lula afirmam que, até agora, não houve abertura para uma conversa direta entre os chefes de Estado.

A história ganhou um novo desenrolar na quarta-feira (30), quando Trump assinou uma Ordem Executiva implementando a tarifa de 50%. A surpresa foi o fato de que as medidas só terão validade na próxima quarta-feira (6). Com a decisão, uma lista de 694 itens também ficou de fora da taxação, o que inclui produtos como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer (EMBR3).

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A notícia fez com que o Ibovespa encerrasse a sessão do dia 30 em alta de 0,95%, próximo dos 134 mil pontos, ainda não suficiente para voltar ao patamar de 137,5 mil pontos, observado na data do primeiro anúncio sobre as tarifas. Nesta quinta (31), houve novo recuo no índice da B3: 0,69%, aos 133.071,05 pontos. O movimento de queda nas últimas três semanas foi reflexo da fuga de capital estrangeiro: os investidores gringos retiraram R$ 5,6 bilhões da Bolsa brasileira em julho, segundo dados da B3 contabilizados até o dia 28 do mês.

Essa saída de dinheiro causa volatilidade no preço das ações e deve se manter no curto prazo, segundo gestores e economistas ouvidos pelo E-Investidor. “A Bolsa brasileira precisa de fluxo. Se não temos compra de ações, o preço não vai subir, independentemente se a Bolsa estiver barata ou não. Agora estamos em uma tendência de queda”, diz Eduardo Grübler, gestor da AMW, da Warren Investimentos.

Caso Trump mantenha as tarifas, a expectativa do mercado é de que a pressão sobre os ativos locais continue, ainda que parte dos impactos já esteja precificada. Por outro lado, se houver avanço nas negociações, os ativos de risco tendem a ganhar fôlego e podem reagir positivamente. O pior cenário, segundo especialistas, seria uma retaliação do governo brasileiro com a imposição de tarifas adicionais sobre produtos dos Estados Unidos. A avaliação predominante é de que, em uma guerra comercial, não há vencedores.

“A negociação é sempre a melhor opção. Uma retaliação poderia escalar a ‘guerra tarifaria’ e o Brasil tem muito mais a perder do que os Estados Unidos”, destaca Marcelo Nantes, head de renda variável do ASA.

O tarifaço e as empresas da Bolsa

Antes apontada como a empresa mais afetada pelo tarifaço de Trump, a Embraer escapou da alíquota de 50%, já que aeronaves civis e seus motores, peças e componentes ficaram na lista de itens isentos. “A notícia confirma o impacto positivo e a importância estratégica das atividades da empresa para as economias brasileira e norte-americana”, afirmou a fabricante de aeronaves em nota.

Anteriormente, o CEO da empresa, Francisco Gomes Neto, havia estimado um impacto de cerca de R$ 50 milhões por avião da empresa com a tarifa de 50%. Com isso, os efeitos nas receitas da fabricante seriam próximos a R$ 2 bilhões em 2025 e de R$ 20 bilhões até 2030.

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Entre as maiores “vítimas” das tarifas, um nome ainda segue em perigo: o da fabricante de armas Taurus (TASA3), cujas ações chegaram a derreter 8% na última segunda-feira (28) diante das preocupações com os efeitos do tarifaço e de uma possível transferência da produção brasileira para os EUA

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, explica que os impactos sobre empresas como a Taurus podem ser compreendidos a partir do conceito de oligopsônio – nome técnico que se refere a um tipo de mercado caracterizado pela presença de poucos compradores. “A concentração da demanda em poucos players aumenta significativamente o poder de barganha desses compradores, o que reduz a flexibilidade das empresas para redirecionar suas exportações”, explica.

Essa situação é um pouco diferente da realidade dos exportadores de commodities, que possuem mais flexibilidade para procurar novos mercados. “No caso dessas empresas, ainda é possível realizar triangulações comerciais. Por exemplo: a soja brasileira pode ser escoada para a Argentina, que, por sua vez, a exporta para os Estados Unidos”, diz.

Dólar deve subir ou cair no curto prazo?

Encontrar uma resposta para essa questão não é fácil. Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, explica que diferentes fatores influenciam o câmbio. No curto prazo, a expectativa é de alta do dólar como forma de compensar o impacto negativo na balança comercial, diante da possível queda nas exportações brasileiras para os EUA.

Nota de dólar em foco
Dólar pode subir para compensar perdas da balança comercial brasileira. Foto: Adobe Stock

A valorização do dólar, no entanto, tende a ser proporcional à percepção de risco dos investidores, algo que dependerá da resposta do governo ao caso. Um eventual avanço nas negociações, por exemplo, poderia aliviar a pressão sobre o real.

O comportamento do dólar no exterior também afeta a nossa moeda. O índice DXY, que compara a divisa americana com seis pares fortes, tem subido nos últimos dias desde que os EUA fecharam um acordo comercial com a União Europeia, visto como favorável para os americanos. “Isso inverte o cenário observado no começo do ano, quando o dólar estava enfraquecido em relação a outras moedas”, explica Costa.

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Na lista de fatores que interferem no câmbio, um pode ser positivo ao real: a diferença entre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Caso o Federal Reserve (Fed) corte os juros por lá ainda em 2025, a expectativa é de que esse diferencial aumente, o que favoreceria a moeda brasileira.

Essa disparidade incentiva operações de carry trade – estratégia de investimento que consiste em tomar dinheiro emprestado em um país com juros mais baixos e investir em outro que ofereça taxas mais altas.

Como fica a renda fixa?

Com as incertezas em torno do tarifaço, Daniel Teles, sócio e economista da Valor Investimentos, explica que a curva de juros pode subir, o que mexe com a precificação do Tesouro Direto, principalmente com os títulos atrelados à inflação, o chamado IPCA+.

“Nós já percebemos essa subida da curva de juros, com o IPCA+ oferecendo retornos mais atrativos”, diz Teles. “Quando a gente fala de proteção, neste momento o investidor pode buscar títulos com vencimentos mais longos, em que existe uma previsibilidade de ganhos”, explica.

Imagem do logo do Tesouro Direto
Títulos IPCA+ do Tesouro Direto podem oferecer retornos atrativos aos investidores. Foto: Adobe Stock

O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, por exemplo, agora paga 7,83%, enquanto o IPCA+ para 2040 apresenta rentabilidade de 7,14%.

Grübler, gestor da AMW, destaca que, antes de investir nesses papéis, é essencial que o investidor avalie seus objetivos e se terá capacidade de manter o título até o vencimento. “Esses ativos podem apresentar volatilidade ao longo do tempo, o que pode resultar em ganhos ou perdas caso seja necessário resgatá-los antes do prazo”, afirma.

O que o investidor pode fazer para se proteger?

Para Costa, da Monte Bravo, a queda da Bolsa brasileira no curto prazo pode abrir oportunidades para o investidor. Passado o choque inicial com as tarifas, a visão do economista é de que um possível corte de juros nos Estados Unidos deve voltar a estimular a tomada de risco. “A Bolsa vai ficar barata de novo, enquanto o real pode cair em relação ao dólar, o que deve atrair o fluxo de investidor estrangeiro”, afirma.

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Sanchez, da Ativa, concorda que o momento, apesar de trazer maior volatilidade, oferece oportunidades. “É essencial agora acompanhar de perto os movimentos do mercado. Isso exige um monitoramento constante, de preferência com o apoio de um profissional especializado”, avalia.

A tradicional recomendação de diversificar a carteira também segue valendo caso Trump não recue na tarifa de 50%. “Uma das principais orientações agora é diversificar a carteira por meio de ativos internacionais, sendo por alocação em ativos no exterior ou fundos cambiais, que ajudam a mitigar riscos específicos do mercado doméstico”, diz Fabiano Zimmermann, head de renda fixa do ASA. “Priorizar ativos de alta qualidade, com baixo risco de crédito e boa liquidez, também é fundamental para garantir flexibilidade e segurança diante da incerteza.”

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