Relatório do Bank Of America (BofA) consta considerações sobre resultados da Petrobras (PETR4) (Foto: Adobe Stock)
O Bank of America (BofA) manteve recomendação neutra para as ações da Petrobras (PETR4), com preço-alvo de R$ 34, o que implica um potencial de desvalorização de aproximadamente 4,5% sobre o último fechamento da ação ordinária, após a estatal reportar seus resultados operacionais referentes ao segundo trimestre de 2025 na noite de ontem (29).
Segundo os analistas Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes e Nicolas Barros, o desempenho operacional da companhia no período foi marcado por crescimento sequencial da produção, com destaque para a alta de 4,8% na produção doméstica de petróleo em relação ao trimestre anterior, totalizando 2,32 milhões de barris por dia (Mbpd). No pré-sal, a produção foi de 1,97 Mbpd, avanço de 6,5% na base trimestral.
Para a equipe, a alta reflete o aumento de produção de unidades como FPSO (navio-flutuante) Almirante Tamandaré, Maria Quitéria, Anita Garibaldi e Anna Nery, além do início da produção da FPSO Alexandre de Gusmão, que entrou em operação no dia 24 de maio, antes do previsto. Também contribuíram a plena capacidade da unidade Duque de Caxias e a entrada em operação de 14 novos poços.
“No segmento de refino, o fator de utilização das refinarias atingiu 91%, com destaque para o aumento na produção de diesel e óleo combustível. As vendas domésticas cresceram 1% no trimestre, totalizando 1,71 Mbpd, impulsionadas por GLP (+9,8%) e gasolina (+1,5%). A queda nas vendas de diesel foi atribuída ao aumento das importações da Rússia”, destacam os profissionais em relatório.
Além disso, eles ressaltam que em gás natural e energia de baixo carbono, as vendas de gás subiram 7,5% frente ao primeiro trimestre, enquanto a comercialização de energia elétrica avançou 27,4%, diante de um cenário hidrológico menos favorável, que exigiu maior despacho termelétrico.
Apesar do bom desempenho operacional, o BofA segue cauteloso em relação às ações da Petrobras, citando um cenário macroeconômico desafiador e riscos regulatórios crescentes, que podem afetar os pagamentos de dividendos no curto e médio prazo.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, editado e revisado pela redação do Broadcast.