

O Itaú Unibanco (ITUB4) teve lucro líquido gerencial de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, um resultado 14,3% superior ao observado em igual intervalo de 2024. Na comparação com o primeiro trimestre, o lucro foi 3,4% maior.
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O Itaú Unibanco (ITUB4) teve lucro líquido gerencial de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, um resultado 14,3% superior ao observado em igual intervalo de 2024. Na comparação com o primeiro trimestre, o lucro foi 3,4% maior.
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O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco subiu 0,9 ponto porcentual em um ano e 0,8 ponto porcentual no trimestre, para 23,3%. A carteira de crédito do Itaú subiu 7,3% em um ano, ou 7,7% sem a variação cambial, para R$ 1,389 trilhão.
O maior crescimento ano contra ano no 2T25 do Itaú foi o da carteira para micro, pequenas e médias empresas, que subiu 13,1%. Neste trimestre, o Itaú Unibanco lançou o Itaú Emps, um banco voltado para micro e pequenas empresas, com soluções integradas de gestão financeira, crédito, cobrança e serviços.
O portfólio para grandes empresas avançou 6,4%, e o para pessoas físicas, 8%. “Seguimos demonstrando a solidez da nossa estratégia e a capacidade do Itaú Unibanco de crescer com consistência e gerar valor. Avançamos com inovação e eficiência, com destaque para o lançamento do Itaú Emps, que une tecnologia, eficiência operacional e profundidade de relacionamento com os clientes. Essa abordagem está presente em todo o banco: no varejo, com jornadas digitais mais simples e personalizadas, e no atacado, com soluções robustas e um atendimento muito próximo de companhias de todos os portes e setores, incluindo o agronegócio”, diz em nota o presidente do banco, Milton Maluhy.
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A margem financeira gerencial foi de R$ 31,7 bilhões, um crescimento de 12,7% em um ano, e de 2,8% em três meses. A margem financeira com clientes subiu 15,4% em um ano, para R$ 30,32 bilhões, enquanto a margem com mercado caiu 38,8%, para R$ 858 milhões. A receita com serviços do Itaú teve alta de 0,1% no mesmo período, para R$ 11,343 bilhões.
O balanço do Itaú Unibanco teve R$ 14,2 bilhões em receitas com prestação de serviços aos clientes e seguros no segundo trimestre de 2025, alta de 3,1% em relação a igual período do ano anterior e aumento de 2,5% ante o primeiro trimestre.
Entre os destaques de crescimento no ano, estão as receitas com administração de recursos, que cresceram 17,5%, para R$ 1,9 bilhão.
A receita com cartões de crédito e débito cresceu 4,5% em um ano, para R$ 4,27 bilhões. O Itaú mudou a forma de divulgar o dado, passando a separar as receitas com emissão de cartões das que obtém com o processamento de pagamentos e recebimentos. No caso, essa é a da emissão de cartões.
Os cartões do banco tiveram giro de R$ 226,5 bilhões no segundo trimestre, alta de 7,5% em um ano. Com a gestão de contas correntes para pessoas físicas, o banco obteve receitas de R$ 766 milhões, queda de 14,7% em um ano. No banco de investimento, as receitas com assessoria financeira e corretagem foram de R$ 918 milhões, 38% menores que em igual período do ano passado, diante do menor volume de emissões em renda fixa.
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Já o resultado de seguros, previdência e capitalização somou R$ 2,8 bilhões, aumento de 17,3% em 12 meses.
A carteira de crédito total do Itaú, incluindo operações no Brasil e na América Latina, do Itaú Unibanco encerrou o segundo trimestre de 2025 em R$ 1,389 trilhão, um crescimento de 7,3% em 12 meses, ou de 7,7% se desconsiderado o efeito da variação cambial. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, houve alta de 0,4%. A carteira destinada a pessoas físicas cresceu 8% em um ano, para R$ 451,9 bilhões. Frente ao primeiro trimestre, houve alta de 0,7%.
Nesta carteira, o crédito imobiliário foi destaque com crescimento de 17,2% em base anual, para R$ 134,4 bilhões em operações (+2,1% em base trimestral). As operações com cartões de crédito avançaram 1,6% no período na comparação anual. O consignado registrou queda de 1,6% em um ano e 1,7% em três meses, para R$ 72,8 bilhões. As operações de crédito clean para as pessoas físicas avançaram 5,5% em um ano e 0,1% no trimestre, para R$ 67,4 bilhões, sendo que 83% do crescimento veio de operações nos segmentos Personnalité e Uniclasss.
No segmento de empresas, as operações para micro, pequenas e médias empresas chegaram a R$ 275,4 bilhões ao final do trimestre, alta de 13,1% em um ano e de 0,8% no trimestre. Segundo o banco, esse crescimento foi impulsionado pela originação de R$ 8,5 bilhões de crédito de programas governamentais. A carteira para grandes empresas cresceu 6,4% em um ano e 1,4% no trimestre, para R$ 431,4 bilhões. A carteira de crédito do Itaú na América Latina somou R$ 230,4 bilhões, representando uma alta de 1,3% em doze meses e uma queda de 2,3% no trimestre.
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