

Por Daniel Rocha
11/08/2025 | 9:41 Atualização: 11/08/2025 | 17:21

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O dólar fechou em alta de 0,11%, cotado a R$ 5,4420, nesta segunda (11), com os investidores à espera dos dados do índice de inflação ao consumidor no Brasil (IPCA) e também nos Estados Unidos (CPI) que serão divulgados nesta terça-feira (12). A expectativa é de que os números possam trazer sinais de impactos das tarifas do presidente americano, Donald Trump, nos preços dos produtos em cada país.
Nos Estados Unidos, a dirigente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Michelle Bowman, defendeu três cortes de juros ainda este ano. No Brasil, as estimativas do mercado ainda apontam o início do recuo da Selic (taxa básica de juros) em 2026. Dados do Boletim Focus projetam um corte de 2,5 pontos porcentuais no próximo ano e de 2 p.p em 2027.
Já em relação ao tarifaço de Trump, os investidores brasileiros ficam à espera da divulgação do plano de contingência do governo para socorrer os setores afetados pelas alíquotas de 50% impostas por Washington.
“Pequenas e médias empresas, fortemente dependentes do mercado americano, enfrentam dificuldades devido às tarifas elevadas e à redução da demanda, o que tem levado ao aumento de férias coletivas e paralisações”, diz Diego Costa, head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T XP.
Na sexta-feira (8), o dólar fechou em alta, cotado a R$ 5,4361, interrompendo o movimento de baixa. O movimento, segundo Costa, ocorreu diante da informação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro não deve apoiar uma eventual candidatura de Tarcísio Freitas à presidência no próximo ano. A decisão, caso se concretize nos próximos meses, mostra uma divisão e enfraquecimento da direita na corrida eleitoral.
Com informações de Silvana Rocha, do Broadcast
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