

As bolsas de Nova York operam em baixa nesta segunda-feira (18), com o Dow Jones beirando estabilidade desde a abertura.
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As bolsas de Nova York operam em baixa nesta segunda-feira (18), com o Dow Jones beirando estabilidade desde a abertura.
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A fraqueza dos mercados de Nova York hoje acontece depois de Wall Street acumular ganhos por duas semanas consecutivas em meio a maiores chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) voltar a cortar juros a partir de setembro.
Investidores estão na expectativa para a reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus para discutir o fim da guerra russo-ucraniana.
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A agenda econômica hoje também traz pesquisa sobre a balança comercial da zona do euro e índice de confiança do setor de construção dos EUA. Ainda nesta semana, o mercado acompanhará o Simpósio de Jackson Hole, com discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na sexta-feira (22).
O dólar hoje ganhou força ante rivais e o índice DXY se fixou em campo positivo nesta segunda-feira. Às 10h43 (de Brasília), o índice DXY subia 0,21%, com a moeda americana subindo a 147,76 ienes, o euro recuando a US$ 1,1671 e a libra baixando a US$ 1,3539.
Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam nas máximas desta segunda-feira, depois de acumularem ganhos nas duas sessões anteriores.
É comum que investidores olhem para o exterior em busca de sinais sobre o rumo do mercado brasileiro. O desempenho das bolsas de Nova York, por exemplo, pode influenciar diretamente o ritmo do pregão no Ibovespa. Leia a reportagem completa.
Altas em índices de ações americanos geralmente refletem o otimismo dos investidores globais em relação ao crescimento econômico, à saúde das empresas e ao apetite por risco. A exemplo, no pregão de 3 de julho deste ano, S&P 500 e o Nasdaq atingiram novos recordes, enquanto o Ibovespa superou a marca inédita dos 141 mil pontos.
No entanto, isso não é uma regra. Os movimentos dos mercados brasileiros e americanos costumam ir na mesma direção, mas com algumas exceções, dependendo do contexto.
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“O Ibovespa costuma andar na contramão quando há uma agenda interna forte no Brasil, seja positiva ou negativa, por exemplo, se o Congresso aprova uma reforma importante ou se o Banco Central sinaliza uma redução de juros por aqui, o mercado local pode reagir bem, mesmo se o exterior estiver ruim”, explica Jeff Patzlaff, planejador financeiro e especialista em investimentos.
Empresas de setores exportadores ou ligados a commodities – como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4) – tendem a ser as mais impactadas pelos movimentos da economia americana. Isso porque essas empresas são altamente dependentes do crescimento global e da variação do dólar. “Se os EUA desaceleram ou a China reduz a demanda, os preços de commodities caem e isso afeta essas empresas da Bolsa”, explica Patzlaff.
Coelho também explica que a variação do consumo nos EUA impacta o mercado brasileiro, já que pode aumentar a demanda por insumos produzidos no País. Ouça a explicação:
O setor de tecnologia no Brasil também tende a seguir o que acontece com as big techs (as grandes companhias do setor) de fora, seja em termos de valuation (valor do ativo) ou de apetite dos investidores por empresas mais arrojadas.
Às 12h37 (de Brasília), entre as bolsas de Nova York, o Dow Jones se mantinha estável, o S&P 500 cedia 0,11% e o Nasdaq recuava 0,20%.
*Com informações de Sergio Caldas, do Broadcast
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