

Se há uma constante no universo cripto, é a volatilidade. Desde que o Bitcoin surgiu em 2009, o setor já viveu altas eufóricas e quedas catastróficas. Bolhas cripto levam inevitavelmente a colapsos cripto.
Publicidade
Se há uma constante no universo cripto, é a volatilidade. Desde que o Bitcoin surgiu em 2009, o setor já viveu altas eufóricas e quedas catastróficas. Bolhas cripto levam inevitavelmente a colapsos cripto.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Arjun Sethi, co-CEO da Kraken — uma das maiores exchanges do mundo, avaliada recentemente em US$ 15 bilhões —, acredita que estamos no meio de uma bolha. Quando Jeff John Roberts, da Fortune, perguntou ao executivo se esse era o caso, durante um painel na conferência Fortune Brainstorm Tech em Park City, Utah, Sethi respondeu que sim — com algumas nuances.
“Estamos ou não em uma bolha? Se eu olho a inclinação geral dos últimos 15 anos, eu diria que não”, afirmou o executivo da Kraken. “Mas se analisarmos trimestre a trimestre, a resposta é sim, entramos nessas bolhas o tempo todo.”
O fato de até um CEO do setor admitir que sua indústria pode estar a caminho de uma correção mostra o excesso de otimismo nos mercados cripto no último ano. Desde janeiro, o Bitcoin renovou repetidamente suas máximas históricas e a capitalização total das criptomoedas ultrapassou US$ 4 trilhões pela primeira vez. Isso sem contar os IPOs bilionários da emissora de stablecoin Circle e da exchange Bullish.
Parte desse entusiasmo vem da correlação do Bitcoin com o mercado acionário — o S&P 500 também bateu recordes desde a posse do presidente Donald Trump em janeiro —, mas mudanças regulatórias pró-cripto nos EUA também devem ter impulsionado essa alta.
No entanto, todas as bolhas estouram em algum momento. Já há sinais de possível arrefecimento, incluindo a queda no interesse por uma das tendências mais recentes do setor: os digital asset treasuries — empresas listadas que acumulam cripto em seus balanços para valorizar suas ações.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Defensores dizem que isso permite que investidores tenham exposição a criptoativos sem precisar de corretoras especializadas. Críticos, por outro lado, veem como uma forma de levantar caixa rapidamente que inevitavelmente entrará em colapso. Talvez esse colapso já tenha começado: na semana passada, as ações de 15 dessas empresas monitoradas pela Architect Partners, consultoria de M&A e financiamento em cripto, caíram em média 15%.
Ainda assim, no mesmo painel que contou com Sethi, o bilionário Barry Silbert, fundador da Digital Currency Group, se mostrou otimista:
“Existe muita porcaria no mercado cripto agora que está supervalorizada. Acho que 99% das criptos vão a zero”, disse ele. “Mas essa classe de ativos, os criptoativos, definitivamente não está em uma bolha neste momento.”
E se a história do Bitcoin — marcada por quedas bruscas seguidas de recuperações ainda maiores — serve de indicação, Silbert pode estar certo.
Na quarta (10), a Klarna abriu capital em um IPO aguardado há anos, e suas ações chegaram a subir 25%. Nos dias que antecederam a listagem, o CEO Sebastian Siemiatkowski conversou com o Term Sheet Podcast sobre os preparativos para a abertura, sua admiração pelo Walmart e o futuro dos serviços financeiros. Confira o episódio completo aqui.
Esta história foi originalmente apresentada na Fortune.com
c.2025 Fortune Media IP Limited Distribuído por The New York Times Licensing Group
Publicidade
Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa [Política de IA].
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador